Copy Link
Add to Bookmark
Report

Barata Eletrica Numero 8

eZine's profile picture
Published in 
Barata Eletrica
 · 25 Apr 2019

  

____ _ ______ _ _ _
| _ \ | | | ____| | | | (_)
| |_) | __ _ _ __ __ _| |_ __ _ | |__ | | ___| |_ _ __ _ ___ __ _
| _ < / _` | '__/ _` | __/ _` | | __| | |/ _ \ __| '__| |/ __/ _` |
| |_) | (_| | | | (_| | || (_| | | |____| | __/ |_| | | | (_| (_| |
|____/ \__,_|_| \__,_|\__\__,_| |______|_|\___|\__|_| |_|\___\__,_|




BARATA ELETRICA, numero 8
Sao Paulo, 20 de dezembro, 1995

---------------------------------------------------------------------------

Creditos:
--------

Este jornal foi escrito por Derneval R. R. da Cunha
Com as devidas excecoes, toda a redacao e' minha. Esta' liberada a copia
(obvio) em formato eletronico, mas se trechos forem usados em outras
publicacoes, por favor incluam de onde tiraram e quem escreveu.

DISTRIBUICAO LIBERADA PARA TODOS, desde que mantido o copyright e a gratu-
idade. O E-zine e' gratis e nao pode ser vendido (senao vou querer minha
parte).

Para contatos (mas nao para receber o e-zine) escrevam para:

rodrigde@spider.usp.br (liberaram para divulgacao)
informatica-jb da esquina-das-listas@dcc.unicamp.br ou:
wu100@fim.uni-erlangen.de

Correio comum:

Caixa Postal 4502
CEP 01061-970
Sao Paulo - SP
BRAZIL

Numeros anteriores:

ftp://ftp.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica
gopher://gopher.eff.org/11/Publications/CuD/Barata_Eletrica
http://www.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica

NO BRASIL:

http://www.inf.ufsc.br/ufsc/cultura/barata.html
ftp://ftp.ufba.br/pub/barata_eletrica

MIRRORS - da Electronic Frontier Foundation onde se pode achar o BE
/pub/Publications/CuD.

UNITED STATES:
etext.archive.umich.edu in /pub/CuD/Barata_Eletrica
ftp.eff.org in /pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica
aql.gatech.edu in /pub/eff/cud/Barata_Eletrica
world.std.com in /src/wuarchive/doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica
uceng.uc.edu in /pub/wuarchive/doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica
wuarchive.wustl.edu in /doc/EFF/Publications/CuD/Barata_Eletrica
EUROPE:
nic.funet.fi in /pub/doc/cud/Barata_Eletrica
(Finland)
(or /mirror/ftp.eff.org/pub/Publications/CuD/Barata_Eletrica)
ftp.warwick.ac.uk in /pub/cud/Barata_Eletrica (United Kingdom)
JAPAN:
ftp.glocom.ac.jp in /mirror/ftp.eff.org/Publications/CuD/Barata_Eletrica
www.rcac.tdi.co.jp in /pub/mirror/CuD/Barata_Eletrica




OBS: Para quem nao esta' acostumado com arquivos de extensao .gz:
Na hora de fazer o ftp, digite binary + enter, depois digite
o nome do arquivo sem a extensao .gz
Existe um descompactador no ftp.unicamp.br, oak.oakland.edu ou em
qualquer mirror da Simtel, no subdiretorio:

/SimTel/msdos/compress/gzip124.zip to expand it before you can use it.
Uma vez descompactado o arquivo GZIP.EXE, a sintaxe seria:
"A>gzip -d arquivo.gz

No caso, voce teria que trazer os arquivos be.??.gz para o
ambiente DOS com o nome alterado para algo parecido com be??.gz,
para isso funcionar.




NO BRASIL:
http://www.inf.ufsc.br/ufsc/cultura/barata.html

==========================================================================



ULTIMO RECURSO, para quem nao conseguir acessar a Internet de forma direta,
mande carta (nao exagere, o pessoal e' gente fina, mas nao e' escravo, nao
esquecam aqueles encantamentos como "please" , "por favor" e "obrigado"):


drren@conex.com.br
wjqs@di.ufpe.br
aessilva@carpa.ciagri.usp.br
dms@embratel.net.br
clevers@music.pucrs.br
rgurgel@eabdf.br
invergra@turing.ncc.ufrn.br


CREDITOS II :
Sem palavras para agradecer ao pessoal que se ofereceu para ajudar na
distribuicao do E-zine, como os voluntarios acima citados, e outros,
como o sluz@ufba.br (Sergio do ftp.ufba.br), e o delucca do www.inf.ufsc.br
q. talvez estao arriscando a ira dos superiores, ao disponibilizar para o
resto dos brasileiros este material. Muito obrigado. Espero continuar
agradando. A propria existencia desse pessoal e' um sinal para mim de que
vale a pena continuar escrevendo, enquanto puder fazer isso). Valeu tambem
o Leandro do Zine Alternetive, que me entrevistou.

OBSERVACAO: Alguns mails colocados eu coloquei sem o username (praticamente
a maioria) por levar em conta que nem todo mundo quer passar por
colaborador do BE. Aqueles que quiserem assumir a carta, mandem um mail
para mim e numa proxima edicao eu coloco.


INTRODUCAO:
===========

Oi, gente. O numero 8 demorou. Quase nao sai. Sinceramente. Provas,
problemas financeiros e de habitacao. Sem falar em problemas medicos.Serio.
Isso em final de curso. O que a gente nao faz pelos fas. De ferias, to com
um pouco mais de tempo, da' pra pensar em fazer algumas coisas. Como pensar
na reuniao de hackers.
To virando noticia. Apareci na TV, na Super Interessante, numa entrevis
p. Radio Eldorado AM .. so' falta o Jo^ Soares. Um dia, quem sabe? Um amigo
me chamou de Anti-hacker, por gana de ficar famoso. Mas tenho que divulgar
minha mensagem. So' assim chego la'. E quero fazer o pessoal no Brasil se
reunir, trocar ideias, aprender em conjunto. Fazer uma Hacker Conference no
pais.
Falando nisso, recebi e-mail de Recife. Nada mais nada menos do que o
primeiro rato de computador pego fazendo break-in. Nao me deu permissao pra
usar a carta dele e respeitei. Parece que a captura dele foi bem mais ela-
borada. Ou pelo menos e' o que fala. De acordo com ele, a VEJA publicou uma
versao inteligivel, porem fantasiosa, da coisa. Nao falou do acesso root e
umas coisas mais. Fiquei contente em saber que pelo menos o e-zine chegou
ate' la'. Dei para ele o direito de escrever se defendendo, ele recusou.
Mas mudando de assunto: e o Sivam? Sei la'. Tenho uma opiniao formada
sobre esse escandalo. E nao vou comentar. E' coisa do governo. Falando em
governo, tem um otimo texto do Henry David Thoreau:

"The mass of men serve the state thus, not as men
mainly, but as machines, with their bodies. They are the
standing army, and the militia, jailers, constables, posse
comitatus, etc. In most cases there is no free exercise
whatever of the judgement or of the moral sense; but they
put themselves on a level with wood and earth and stones;
and wooden men can perhaps be manufactured that will serve
the purpose as well. Such command no more respect than men
of straw or a lump of dirt. They have the same sort of
worth only as horses and dogs. Yet such as these even are
commonly esteemed good citizens. Others--as most
legislators, politicians, lawyers, ministers, and
office-holders--serve the state chiefly with their heads;
and, as the rarely make any moral distinctions, they are as
likely to serve the devil, without intending it, as God. A
very few--as heroes, patriots, martyrs, reformers in the
great sense, and men--serve the state with their consciences
also, and so necessarily resist it for the most part; and
they are commonly treated as enemies by it."

Sem duvida um pensamento radical. A todos voces, um feliz Natal.


INDICE:
=======

INTRODUCAO
BATALHA PELA MENTE
A REDE - O FILME E SUAS METAFORAS
CAOS COMPUTER CLUB
HACKING CHIPS ON CELULAR PHONES
UNAUTHORIZED ACCESS - O DOCUMENTARIO
THE BULGARIAN AND SOVIET VIRUS FACTORIES
CARTAS - DICAS <As noticias ocupavam espaco demais>
BIBLIOGRAFIA

---------------------------------------------------------------------------


BATALHA PELA MENTE
==================


E' uma coisa dificil de explicar. Quando voce consegue entender.. fica
dificil aceitar. Sua vida muda. A cabeca gira. E o mundo da' voltas. Mas
existe. Como e' muito complicado, vamos por partes (Jack The Ripper).
Como definir o que e' a realidade? Vamos analizar em um nivel bem
basico: se voce esta' lendo este texto, esta' usando os olhos, certo? Se
esta' lendo no micro, esta' tambem usando o teclado, caso contrario pode ou
nao estar usando as maos. Pode sentir pelo tato que esta' ou nao segurando
o texto. Mas tem um detalhe a mais. O texto esta' em portugues e voce sabe
ler. E esta' curioso sobre o conteudo. Por isso continua lendo. Se concorda
ou nao concorda, e' indiferente. Talvez o meu texto consiga prender sua
atencao ate' o final. Talvez voce tenha um compromisso e deixe o texto para
mais tarde. Em outras palavras, nao e' algo importante. De qualquer forma,
uma coisa voce tem razoavel certeza. Este texto existe. Nao e' produto da
sua imaginacao.
Vamos supor que o papel que contem este texto desapareca. Seu irmao ou
irma pegou. Pior, formataram o disquete. E sua conta Internet esta'
bloqueada. Para piorar o quadro, ninguem nunca ouviu falar do e-zine Barata
Eletrica. Nem seus amigos se lembram de ter ouvido voce comentar sobre este
zine. Pronto. Voce nao tem como saber se este artigo aqui nao faz parte de
sua imaginacao. Daqui a algum tempo, talvez ele nao faca diferenca, ficou
perdido em algum canto esquecido da memoria.
Vamos agora pegar uma noticia na TV. A TV, como voce sabe, e' uma
caixinha de Pandora. Pode-se escolher o canal que se quer assistir e
dependendo do horario, ouvir e ver as noticias. Mas o que aparece la' nao
e' necessariamente o que esta' acontecendo agora. O que esta' la' e' fruto
de um esforco em equipe, onde um sujeito, o reporter, foi ao local do
acontecimento, junto com um cameraman, eles juntos filmaram um evento, a
fita foi editada, enviada para a estacao de TV, para ser transmitida,
apos um anuncio por outro reporter, que e' o chamado "ancora" da estacao.
Nao e' um sujeito que por telepatia sabe a noticia e relata ao publico.
Dependendo da reportagem, se composta de duas testemunhas, voce escuta as
duas testemunhas. Vamos transportar isso para algo mais simples.
Se voce escuta uma fofoca, voce esta' ouvindo o relato de uma pessoa
que te contou uma parte da noticia. Qualquer duvida, voce fara' questao de
escutar a outra pessoa envolvida. E' uma noticia, mas como e' contada por
outra pessoa que pode ou nao ter interesse na coisa, talvez tenha contado
errado, talvez sei la'. Ao contrario da TV, fofoca e' uma coisa que a
gente sempre duvida. Todo mundo sabe que "quem tem conto aumenta um conto".
Mas vamos voltar ao lance da nocao do mundo real.
Uma pessoa presa numa cadeira de rodas, um paraplegico, daqueles que
so' pode ficar na frente da televisao, mas pode ouvir e falar, mas nao tem
telefone. A nocao de mundo que o cara tem esta' entre quatro paredes. Toda
a informacao nova dela depende das pessoas que o visitam. Se a gente coloca
o cara num hospital, a realidade dele e' dormir, acordar, comer, e um nada
qualquer o resto do tempo. Numa ilha deserta, sem ninguem, talvez nem isso.
Okay. Ta' muito metaforico, isso. Vou colocar uns fatos. Existe uma
experiencia famosa, feita no MIT, sei la' quanto tempo atras. Na colecao
"Biblioteca Cientifica LIFE", livro de Psicologia, da' pra se checar a
informacao. Sintetizando, alguns voluntarios foram colocados em salas de
isolamento total. Nao se ouvia nada, nao se via nada, ninguem conversava
com os caras. Alguns dos estudantes aguentaram as 24 horas do experimento.
Na saida da sala, alguns teste. Um dos caras ficou um tempao tentando
equilibrar um cigarro em cima de uma mesa. E'. Um cigarro. Nao, o cara nao
tinha puxado um fumo ou ficado bebado durante a experiencia.
A conclusao a que os caras chegaram e' que .. comer, beber, dormir,
respirar, nao e' so' o bastante pra viver. As pessoas precisam de um
"input", uma entrada de informacoes constante, diariamente. Quando voce
anda na rua, existem centenas de informacoes que sao analizadas pelo
cerebro: seu nariz interpreta cheiros, sua pele sente o contato da roupa,
ha' barulhos que compoem o seu ambiente. Quando nao existe este "input",
voce degenera. A NASA, quando treina seus astronautas para viagens
espaciais tambem inclui esse tipo de experiencia de isolamento. A pessoa,
desprovida por longos periodos de inatividade ou ausencia de sensacoes,
alucina, da mesma forma que uma pessoa numa sessao de LSD.
Okay. Vamos voltar ao cotidiano. As pessoas precisam esse impulso,
essas sensacoes, vem de fora da pessoa, nao de dentro. O ambiente em que
voce influencia sua cabeca. Todo mundo pode acreditar no que quiser, mas
seus pensamentos, suas lembrancas, sao formadas em parte de coisas cuja
importancia o cerebro aprendeu a ignorar. Isso da' muito material de
discussao, mas o fato onde quero chegar e' que a maior parte das pessoas
nao se da' conta dessa quantidade de informacao porque ela e' manipulada a
nivel do inconsciente. Se voce sente um cheiro que nao gosta, o cerebro te
avisa para voce poder tomar uma decisao e sair longe do cheiro (por
exemplo). Na verdade, no caso especifico do olfato, essa sensacao so' dura
30 segundos, depois tende a desaparecer.
Como disse, isso acontece a nivel inconsciente. A mesma coisa acontece
a nivel de imagem e de som. Se voce reagisse a todo tipo de imagem e de
som, ir a um concerto de rock ou assistir TV era impossivel. Isso so'
acontece porque o cerebro fica "indiferente" a um grande numero de imagens.
Alias, aquilo que voce pensa que e' um filme, sao fotos expostas a razao de
24 quadros por segundo. O cerebro consegue "ver" cada uma das fotos, mas
acaba so' analisando as diferencas, o que da' uma sensacao de movimento.
A nivel psicologico, o cerebro nao e' so' dividido entre o consciente
racional e o inconsciente. Existe tambem uma terceira parte, que e' o
produto da nossa interacao com o meio ambiente e sociedade. Por exemplo: eu
gosto daquela pessoa. Entao ao ve-la, automaticamente sorrio e falo alguma
coisa boa. Nao e' algo exatamente automatico ou treinado, mas e' um gesto
aprendido e ensaiado. Se a pessoa esta' com a cara amarrada, nosso cerebro
analisa a informacao. Por isso emite uma resposta como: " esta tudo bem?",
mesmo que a pessoa nao comente nada.
Interessante, ne'?
Quer um pouco mais? Se voce se veste de forma errada, vamos supor que tem
uma coisa nas suas costas. As pessoas talvez nao falem nada, mas voce vai
sentir algo errado. Entendeu o principio da coisa? Isso e' voce respondendo
a um estimulo inconsciente. Mas num jogo de futebol, por exemplo, existe o
drible, antes de chegar no gol. O atacante faz todo um jogo para que o
goleiro pense que a bola vai chegar num lugar diferente. Estimula uma
reacao do goleiro, que pula num lugar diferente. A isso pode se chamar de
varios nomes, mas estou colocando como exemplo de "manipulacao do
inconsciente".
Uma forma de analisar esse lance, e' observar comerciais de TV.
Ninguem chega pra voce e fala que cigarro e' bom. Mesmo fumantes vao lhe
dizer isso, embora o vicio seja uma coisa dificil de largar. Mas o que
mostra uma propaganda de cigarro, por exemplo. Gente com um sorriso enorme
no rosto. Situacoes parasidiacas, mulheres maravilhosas, sorridentes, em
lugares como praias, gente embaixo d'agua, etc coisas que a grande maioria
de nos, que trabalha das nove as cinco ou estuda, nao pode fazer. E aqui e
ali, as cores da marca de cigarro. Mas veja bem: isso nao acontece uma
unica vez. E' repetido N vezes. A maioria das pessoas nem repara nos
detalhes de um comercial. Mas o corpo, este sonha com um descanso longe do
escritorio que tem o ar condicionado quebrado. E talvez a pessoa sonhe com
uma mulher com metade do corpo dquela manequim. Como disse, e' uma
tentacao, mas nao e' uma unica vez que o comercial passa. Sao muitas vezes
e .. opa! A pausa para comerciais comeca exatamente naquele minuto X em que
a acao se desenrola no filme. E'. Entao, o comercial e' passado num
instante em que, teoricamente seus olhos deveriam estar bem abertos.
Voce pensa que e' so' na televisao que isto acontece? Na, na, na, nao.
Isso acontece em revistas. Alias, o preco que voce paga por uma revista em
banca nao e' o que sustenta o trabalho de se fazer a dita. Sao os anuncios.
Algumas revistas sao metade anuncio, o texto e' uma forma de chamar a
atencao para os produtos a venda. E de certa forma, o sujeito acaba tomando
conhecimento dos artigos expostos. Sim. Nao precisa que todo mundo ao mesmo
tempo preste atencao. Basta que as revendas saibam da existencia do
produto. Se as revendas compram, nao importa que o fulano que le a revista
compre. No momento em que ele decidir ir na loja e digamos, comprar um
tenis qualquer, o que saiu na revista esta' com preco mais caro e mais a
vista, exatamente porque o dono da loja comprou de alguem e quer ver uma
grana p. garantir o dia-a-dia dele.
Nao e' so' isso. Junto com a propaganda do Tenis, existe uma tematica
associada. Entao o sujeito que compra o tenis, que por exemplo, o Mike
Tyson diz que usa, por um jogo mental, se sente importante quando ve o
comercial na TV. Por exemplo. Os amigos, que nao tem grana p. comprar o
tenis, ficam com inveja, porque nao podem ter a mesma sensacao. O comercial
e' uma lembranca clara "voce e' pobre". Existem comerciais que se dao conta
disso e colocam que "nao e' o produto que e' caro, e' voce que ganha
pouco", e por ai' vai. As empresas de propaganda trabalham com segmentos de
mercado e ganham rios de dinheiro, exatamente porque sabem fazer batalhas
em que conquistam o comprador, de forma consciente ou subconsciente.
Facilitam a venda de um produto. Fazem com que o sujeito redefina todo o
seu modo de vestir, num movimento chamado "moda" e se sinta inadequado sem
ela. Nao que sempre tenham sucesso fazendo isso. Claro que as pessoas
gostam de um comercial bem-feito. Ele foi feito para despertar uma simpatia
por um produto. Tudo bem que a loira que anuncie aquela bebida na vida real
nao saiba nem como assoar o nariz em publico (o ideal e' pedir licenca e
assoar no banheiro, por falar nisso). Na propaganda ela e' a imagem da
tentacao que o anunciante quer que o produto tenha.
Isso acontece a nivel de filmes, tambem. Todos os jornais falam mal da
CIA, por exemplo. Mas filme de espionagem e' algo sempre excitante, tem um
mocinho e um bandido. E o bandido e' feio, cospe no chao, come criancinhas,
etc.. As pessoas tendem a acreditar na ideia de que existe um bem e um mal.
Procuram gente para assumir estes papeis. Pois bem, o cinema pode manipular
de forma a tornar determinada imagem mais cosmetica. Antes da guerra do
Vietna, pululavam filmes de guerra. Porque? Porque volta e meia, os EUA
entravam em guerra ou mand(av)am seus fuzileiros navais pra algum lugar. E
nao e' facil convencer alguem a mandar seu filho de 18 anos para ir morrer,
num lugar sei la' onde. Ah, sim. Os filmes costumam ter cenas em que
aparece uma mulher, enfermeira, oficial ou coisa que o valha, para que as
mocas que vao assistir a fita nao se sintam ignoradas. Pode ser ate' um
filme como Spartacus (do Stanley Kubrick). Tem uma historia de amor. Ou
Rambo II, a vinganca. Talvez por isso nao se faca filme de guerra, no
Brasil, entre outras razoes. Guerrear quem?
Aonde eu quero chegar com tudo isso? Nao quero chegar muito longe. Se
voce leu ate' aqui e' sinal de que consegui prender a sua atencao. Alguma
coisa voce absorveu. Provavelmente, cedo ou tarde isso vai voltar a sua
cabeca e sera' objeto de divagacao, quem sabe. E' ai' que eu queria chegar.


A REDE - O FILME E SUAS METAFORAS
=================================

Aqueles que tiveram sorte me viram falando na TV no jornal do SBT, dando um
opiniao sobre o filme "A REDE", em cartaz na cidade de Sao Paulo. E' um
daqueles casos em que o roteirista parece ter trabalhado em algum jornal do
tipo "Noticias Populares". O filme, que tem ate' uma pagina na Web, carrega
uma mensagem muito simples: voce pode ser vitimado pelos hackers se mexer
com software "proibido". Tem gente muito melhor do que eu enumerando os
erros do filme, mas e' essa a mensagem basica. Tudo no filme e' exagerado
ao extremo para construir um personagem, um simulacro de pessoa que deixa
de existir, por acao de um grupo de gente que ela nunca viu na vida, mas
que detem o acesso a uma "porta dos fundos" de um software de vigilancia.
Pra encurtar a historia: a menina e' especialista em virus, bugs e
problemas que pintam em programas recem-lancados no mercado (pelo visto,
so' pra programas p. computadores Macintosh). No dia em que ela sai de
ferias, mandam um programa p. ela que tem um cavalo-de-troia ou que acessa
uma porta-dos-fundos do sistema mais comum de vigilancia (tipo firewall ou
trip-wire) em uso. O cara que enviou o disquete morre num acidente de
aviao, cujo sistema de navegacao foi adulterado. Primeira manipulacao de
computador. La' no lugar onde ela veraneia, no ultimo dia, conhece um cara
que na verdade e' pertencente ao grupo responsavel pelo programa.
Pinta uma cena digna de novela da Globo e depois dessa, ela ta' num
hospital sem os documentos, vai voltar pros EUA e comeca a descobrir que
nao existe mais. Ou melhor, ate' existe, mas outra pessoa tomou o lugar
dela. E a identidade que sobrou e' de alguem condenado por roubo, trafico,
prostituicao, etc.. Ai', a unica pessoa que sabe quem ela e', e' um ex-
namorado. Que ajuda-a com roupas e o basico para recomecar a procurar sua
identidade, ja' que a casa dela foi vendida. Atraves do amigo, a mae dela,
que sofre de amnesia senil, e' transferida para outro lugar. O amigo, sofre
um problema medico, e' internado, recebe o medicamento errado e morre.
Presa, teria que assumir a identidade falsa p. ter chance num julgamento,
ou seria julgada como louca, alem de estelionataria e prostituta.
Ela descobre ao longo do crime que existe uma organizacao criminosa,
especie de "milicia" que esta' tentando se apoderar do poder atraves desse
software, que seria tudo aquilo que a midia propagandeou que o SATAN
permite fazer, dar acesso ilimitado a qualquer computador. Roda em MAC,
inclusive. E e' essa milicia, representada pelo cara que paquerou-a nas
ferias, que a persegue no filme inteiro. No final das contas, ela recupera
a identidade, ao invadir um computador do governo e colocando nele um virus
que apaga tudo.
O filme tem umas sacadas interessantes, cativa. Mas o tempo todo esbarra
em montes de coisas que nao tem nada a ver com a realidade. Mesmo la' nos
EUA, nao e' tao facil mexer com a identidade de uma pessoa. Porem, pode ser
interessante criar um tipo de acao onde isso seja possivel para justificar
aquilo que o governo americano costuma fazer com aqueles que sao suspeitos
de mexer com computadores do governo. O Chris Googans, da revista Phrack,
deixou bem claro no seu discurso, no congresso de Hackers la' na
Inglaterra. "Nao facam acesso ilegal nos EUA". Existem leis severas e mesmo
que o cara nao saia preso, com certeza vai ser vigiado pelo resto da vida.
Qualquer pessoa suspeita de mexer com acesso ilegal e' vigiado ate' que
cometa algum crime. Ai' os caras enviam tudo, ate' helicoptero, equipes de
SWAT na casa do sujeito. E'. Nao e' exagero. Claro que de vez em quase
sempre, a pessoa "suspeita" de hacking tem catorze anos. Gente mais velha
sabe como evitar ser descoberta e nao se mete a fazer besteiras. So' para
se ter uma ideia, ha' muita, mas muita gente que duvida que o Mitnick seja
responsavel pelo break-in no computador do Shimamura. Mas isso e' outra
historia.
Bem verdade que la' existe facilidade de acesso aos dados de qualquer
um. E' quase tao facil quanto comprar um CDROM. So' que CDROM's, por
exemplo nao sao apagaveis. Nao existe um software que "grave um CDROM"
se o drive for apenas de leitura de CDROM, que e' o que acontece com os
drives multimidia atualmente vendidos. Durante um tempo foi estocado em
varios sites da rede, um software que prometia isso, mas era um cavalo-de-
troia que destruia o disco rigido de quem pensasse que poderia gravar
coisas em CDs. Da mesma forma, existe o mito de que hackers possam
"brincar" com a identidade alheia. Besteira. Consultar sim, isso e'
possivel. Alterar, so' as autoridades competentes. Talvez hajam casos em
que atraves de propina, isso seja possivel. Engano de identidade, sim.
Existe gente que ja' cumpriu pena por que foi confundida com outra pessoa.
Mas isso sao outros quinhentos.
E' possivel isso acontecer aqui no Brasil, as pessoas saberem tudo a
seu respeito? Claro que e'. A pessoa que tem uma faxineira que vem uma vez
por semana simplesmente "confia" toda a sua privacidade a alguem
desconhecido. Ficou famoso o ano passado as historias de "faxineiras" que
eram ladras. E em caso de sequestro isso tambem acontece. Essa coleta de
informacoes nao e' feita por computador. Cursos de detetive por
correspondencia ensinam como isso e' feito. Basta entrar numa agencia de
correios e telegrafos. E existem conversas com pretexto, atraves do qual
voce motiva a pessoa a revelar coisas importantes atraves de perguntas
muito sutis. Os "hackers" chamam isso de Engenharia Social, mas e' uma
forma sutil de interrogatorio. Quer saber dos problemas financeiros do
fulano? Pergunta que que ele acha de comprar tal aparelho de som ou equipar
seu computador com um multi-midia. Quer perguntar p. sua amiga se o
namorado dela e' bom de cama, mas nao tem intimidade p. tanto? Comenta com
uma terceira pessoa, na frente dela, que o sujeito parece meio
inexperiente ou "desajeitado". Logico, se voce pergunta isso num IRC, a
coisa fica mais complexa. Tem muita gente que nao se controla e ate' revela
ate' o que a gente nao pergunta. E obvio, existem muitos, mas muitos
truques para se avaliar uma pessoa.
E' possivel a pessoal "tomar" sua identidade? E' meio estranho pensar
que alguem consiga fazer qualquer coisa com os bancos de dados que existem
sobre o cidadao. O cadastro da pessoa fisica, vulgo CPF, era inicialmente
(se nao me engano) para movimentacoes financeiras somente. Embutido no
numero do CPF existe uma formula matematica que permite avaliar se o numero
e' mesmo da pessoa. So' que ja' houve escandalos com politicos tendo mais
de tres numeros de CPF. De acordo com reportagem da Folha de Sao Paulo
(6/11/95, 1-8), existem 7 milhoes de pessoas com o mesmo nome, 3 milhoes
tem o mesmo nome e data de nascimento, 2 milhoes ainda nasceram no mesmo
municipio, 42.200 se chamam Maria Jose' da Silva, 28.900 Maria Aparecida da
Silva, 21.200 Jose' Carlos da Silva, etc.. Meu nome, que e' D-E-R-N-E-V-A-
L, nao Demerval ou Denerval, tem varios na minha cidade, inclusive com
sobrenome semelhante (Aqui em Sao Paulo, e' relativamente incomum, quando
tirei minha carteira de trabalho, o sujeito me falou que D-E-R-neval era o
primeiro que conhecia, em 28 anos de Ministerio do Trabalho), isso por
exemplo. Ja' ouvi falar do caso de um sujeito que criou um cartao de
credito com o nome de um milionario e usou como se fosse seu. Foi preso.
Existem tambem casos de criminosos que ao matar a vitima, usam os
documentos dela como se fossem seus. Ja' ouvi falar de gente que foi
atropelada por policiais e que foi despojada de todos os documentos antes
de ser entregue no Pronto-Socorro. Se morresse, seria enterrado como
indigente. Desapareceria, em outras palavras, mas a familia procurou em
tempo. Houve o caso famoso tambem de um sujeito, no Rio Grande do Sul, que
viajou sem avisar e a mae reconheceu o cadaver de outra pessoa como seu. Na
verdade, o cara tinha deixado um bilhete, que caiu no chao, foi varrido e
iniciou a historia toda. Custou uma nota preta para desfazer. Virou ate'
"Caso Especial" da Globo.
Aqui no Brasil, quando alguem nasce, normalmente recebe um atestado de
batismo, em alguma Igreja, e' registrado em Cartorio, num livro com paginas
numeradas e que nao pode ser rasurado ou alterado. Tem tantos documentos
que nem vale a pena comentar. A prefeitura de Sao Paulo por exemplo, estava
lancando uma carteirinha de identificacao p. estudante primario. Tem a
carteirinha da UNE, da UBES, tem o titulo de eleitor, etc. Nenhum desses
servicos e' informatizado ainda. Sao papeis. Existe ou existia em Sao Paulo
durante a ditadura (pode ter acabado) uma praca onde o sujeito podia
"encomendar" para "despachantes", todo um conjunto de documentos falsos,
por preco modico. Alias, com jeitinho, ate' alguns anos atras, era possivel
"comprar" carteira de motorista falsa no Rio de Janeiro. O funcionalismo
publico e' mal pago e o trabalho e' feito de forma arcaica. Tanto que
existe a possibilidade de obter anulacao de casamento quando existe "erro
de pessoa".
Ta', isso nao responde se alguem poderia realizar na vida real, aquilo
que foi feito no filme. Que que acontece quando sua carteira e' roubada?
Voce tem que imediatamente produzir um boletim de ocorrencia na delegacia
mais proxima. Se tiver um cartao de credito, telefonar para o numero
indicado quando voce assinou os documentos e cancelar o(s) cartoes. O mesmo
e' valido para taloes de cheque. O boletim de ocorrencia deve ser levado
para o banco para sustar o pagamento dos cheques. Depois e' comecar o
processo de reconstruir seus documentos. Leva tempo. Ja' ouvi falar de
gente que foi roubada no centro de Sao Paulo e que pode "recomprar" os seus
documentos, perguntando pra Deus e o mundo perto do local do assalto se os
mesmos nao haviam sido encontrados. O desespero faz o milagre.
Fazer as coisas On-line, isso so' no filme. Existe o SERPRO, Servico
Federal de Processamento de Dados em Sao Paulo, que centraliza as
informacoes. Existe um processo de modernizacao em andamento, mas essa
centralizacao significa atender milhares de micros. Num sistema tao lento,
qualquer consulta leva tempo.
O que funciona On-line sao informacoes bancarias. O que torna o sigilo
bancario algo essencial. Quando voce usa um cartao de credito, ele pode ser
copiado por um funcionario. Existem "fabricas" clandestinas que
confeccionam cartoes de credito falsos, mas identicos em quase todos os
detalhes, ao cartao original. Isso foi materia de televisao ha' nao muito
tempo. Houve um escandalo, em 94, acho, quando uma empresa que fabricava
cartoes eletronicos tinha um grupo de funcionarios corruptos fazendo copias
dos mesmos. Da' medo de entregar o cartao de credito para alguem. Mas isso
nao e' tudo. A pessoa, quando compra algo com o cartao de credito paga uma
fatura. Isso fica registrado. Nos EUA esse registro e' usado para se
avaliar alguem, num emprego. La' todo mundo usa cartoes de credito. Se as
pessoas sabem o que voce compra, sabem a sua personalidade, sabem quando
voce atrasa suas contas, sabem quanto voce ganha. Quando voce escreve, aqui
no Brasil, no verso do talao de cheques, onde voce mora (coisa que ja' me
falaram ser uma frescura sem fundamento legal, teoricamente o numero do
telefone e R.G. seriam suficientes p. identificacao) esta' liberando
informacao a seu respeito. Afinal, com o RG, o CPF (que fica no talao de
cheques) e o endereco, ja' se pode fazer muita coisa. O ideal e' sempre
comprar usando dinheiro vivo e se recusar a comprar com cheque
principalmente se pedirem o endereco no verso do talao. Por mais "coisa de
pobre" que isso possa parecer. Com gente sendo morta por nao entregar a
senha do cartao eletronico, tambem pode ser inteligente nao sair com o
dito. Mas e o uso "fraudulento" dos seus dados?
Um exemplo que ja' soube foi o caso de uma ex-namorada de um sujeito.
Ela sabia que o cara estava dia tal, hora tal, no apartamento dele. Com
outra garota nova. Encomendou um jantar completo no Golden Room do
Copacabana Palace a ser entregue la'. Entregou o RG do cara p. legalizar
a compra. Legal, ne'? O sujeito nao tinha tanto dinheiro assim.
Outro exemplo e' entregar o numero de telefone p. qualquer um. Tem
gente que fica sabendo e coloca um desenho de um ser humano de quatro no
chao, com os dizeres: "Quase um Martini. Em qualquer hora, em qualquer
lugar, com qualquer um". Ta' certo que revista erotica, hoje, nao aceita
mais "anuncios eroticos" sem um pseudonimo e caixa postal, mais xerox de
documentos e comprovacao de aluguel de caixa postal, senao eu iria colocar
outra forma de usar o endereco de outra pessoa. Motel e' outro exemplo de
lugar que se preocupa com o anonimato das pessoas. Voce entrega a carteira
de identidade para alugar um quarto. Mas vamos voltar a Internet.
Uma coisa que costuma pintar as vezes, tanto no IRC quanto no correio
eletronico, nao sao apenas as pessoas que sabem muito a seu respeito. Ja'
falei sobre isso num artigo anterior. Obvio, se voce frequentemente envia
cartas p. o grupo Usenet tal, tal e tal, pessoas que frequentam tais grupos
ja' tem uma ideia do seu gosto. E' possivel checar via programa ou ate'
melhor, via e-mail, conseguir uma relacao de cada pessoa que posta cartas
para newsgroups. Isso sao dados que podem ser usados para compor uma
identidade virtual da pessoa. O Sysop do lugar onde voce tem conta internet
pode fazer uma estatistica de quais programas voce acessa e por quanto
tempo. A pessoa tem a ver com os Newsgroups e listas de discussao nas quais
esta' inscrito ou se corresponde.
Claro que a pessoa com quem voce se corresponde no IRC, naquele tao
falado "namoro eletronico" pode nao ser o mesmo que voce acha que e'. Tem
muita gente que usa pseudonimos (nickname) de sexo diferente de vez em
quando, para experimentar ou ate' mesmo casos de criar um grupo de
discussao com varios nicknames dos dois sexos, para atrair outras pessoas
para a discussao. Existem formas de se esconder a identidade real (endereco
e-mail). E ha' varios subterfugios para se enganar a pessoa com quem se
fala. E' preciso ser hacker para se saber isso? Nao, qualquer pessoa que
fuca muito, pergunta e se informa, acaba sabendo. Uma piada muito comum e'
a do sujeito que comeca a receber correspondencias de uma menina que se
assina "gatinha dengosa". Essa e' do tempo em que o Video-texto comecou. O
sujeito comecava a se corresponder com um cara, falando o diabo. "Sou
loira, olhos azuis, mas me acho muito feia", "Gosto de lidar com
computadores", "Odeio gente que so' sabe falar de futebol", "Suas cartas me
ajudam muito a compreender o assunto", "Imagino voce lindo, quero te
conhecer". Esse tipo de correspondencia. E isso e' um cara enrolando o
outro. Um dia um sujeito veio pedir p. passar na frente dele, para usar o
terminal, na epoca comum em grandes shoppings, como o Eldorado (cheio de
fila tambem). O motivo? Ver a cartinha que a "namorada eletronica" deixou
para ele. Eu mesmo ja' parei de contabilizar o numero de pessoas que
aparece do nada, e quer trocar correspondencia.
Uma vez mantive correspondencia com uma. Mas tinha certeza razoavel da
identidade "feminina". Pedi a uma amiga minha p. ler as cartas dela.
Costuma funcionar. Uma mulher sabe quando e' outra mulher que esta'
escrevendo. Tambem sabe quando a mulher ta' enrolando ou falando a serio.
Quando se tem um pouco de idade, pode-se saber quando outra pessoa esta'
enrolando ou falando a serio. Por isso, tem correspondencias que para mim,
sao exercicio de enrolacao, nada do que falo e' 1) objetivo, 2)
informativo, 3) serio, 4) inteligente. Correspondencia a serio, depende
muito da pessoa. Existe namoro eletronico, isso existe. Conheco gente que
ja' se encontrou no IRC, que nem aconteceu no Globo Reporter e na (argh!)
novela da Globo. Existe um newsgroup para isso, o alt.romance, se nao me
engano. Uma menina que postou anuncio de namoro la' recebeu cerca de 400
propostas. Deve ser bom p. levantar o moral de alguem. Ou para encher a
caixa postal de uma pessoa com junk-mail. Ah, sim. Fazer uma carta falsa e'
um dos truques mais simples da Internet. E' uma das razoes pelas quais
gente importante, tipo o presidente dos EUA tem uma especie de codigo que
vai no subject: para identificacao. Se voce mandar um fake-mail para ele
como se fosse uma pessoa da familia dele, sem o codigo, a correspondencia
sera' ignorada.
Mas ha' algumas formas de ter seus dados devassados, atraves da rede.
Varias mensagens que estao aparecendo no newsgroup Sci.crypt e Comp.risks,
alertam para o fato de que o Win95 e' um paraiso para "crackers". Nao vou
colocar a lista, mesmo porque posso fazer depois um artigo em cima do
assunto, mas alem do "espiao" que mencionei em artigo anterior (que ja'
abre um leque de possibilidades), existem bugs no sistemas de acesso a rede
Internet do sistema operacional que permitem a alguem de fora invadir o seu
micro enquanto voce usa a rede.
Bill Gates, no seu livro "A Estrada do Futuro", coloca bem claro o que
ele pensa do assunto: "Seu micro de bolso sera' capaz de registrar audio,
hora, lugar e ate' video de tudo o que acontecer com voce. Sera' capaz de
gravar cada palavra que disser e cada palavra dita a voce, bem como
temperatura corporal, pressao sanguinea, pressao barometrica e uma
variedade de outros dados sobre o ambiente ao seu redor. Sera' capaz de
controlar todas as suas interacoes com a estrada (de informacoes) - todos
os comandos que voce emitir, as mensagens que enviar e as pessoas para as
quais voce ligar ou que ligarem para voce". Em outras palavras, como disse
a Barbara Gancia do jornal Folha de Sao Paulo "George Orwell e' pinto perto
de Bill Gates. Existe uma versao mais completa na revista Veja de 18/11.
Mas o fato e' que: se alguem roubar seu micro de bolso? Se alguem xerocar
os dados do seu micro de bolso? Se alguem alterar os dados do seu micro de
bolso? Ai' sim, nesse futuro, "The Net" se torna mais real. O livro "1984"
tambem.
Finalizando: o filme e' um bom thriller. Emociona, aquela coisa toda,
as cenas de acao sao interessantes. Mas em termos de vida real, e' uma
historia da carochinha. Tudo bem que a pessoa corre riscos a sua
privacidade, usando a Internet. Mas isso sao riscos para os quais a pessoa
poderia estar preparada para enfrentar, se tivesse um pouco mais de cabeca,
e nao fizesse algumas besteiras. Nao e' porque alguem consegue uma conta na
Internet que ira' ter toda a sua vida devassada e sujeita ao tipo de coisa
que acontece nos filmes. Isso pode acontecer independente de se ter ou nao
uma conta Internet. Pode ser que se for encontrada na conta um software
"estranho", tipo Satan ou coisa do genero, haja algum tipo de perseguicao
por causa do Sysop. Mas quem e' inteligente, nao mexe com isso no
computador dos outros. E' so'.


CAOS COMPUTER CLUB
==================


Quando fui na Europa, fiz questao de ir conhecer esse pessoal. Sao uma das
mais antigas associacoes de tarados por micro da Europa, com vario grupos
em cidades famosas da Alemanha. Se reunem todas as tercas-feiras, para
discutir sobre seguranca informatica, novos avancos em telecomunicacoes e
computadores, de forma geral. Na verdade, os tempos de "cracking" ja'
ficaram para tras e o grupo virou uma coisa ja' do Sistema, ajudando a
empresas como instituicoes bancarias a desenvolver sistemas mais seguros e
dificeis de serem "crackeados". Sao muito melhores do que gente saindo da
Universidade, pelo simples fato de que fazem isso por prazer, nao por
obrigacao.
Eles publicam um folhetim, o "Datenschleuder - das wissenschaftliche
Fachblatt fuer Datenresende". Ou Datenschleuder sozinho. Catapulta de
dados, para quem nao sabe alemao. Na verdade, o inicio do grupo foi
interessante. Comecou em Berlim, dividida em duas, com um monte de grupos
"alternativos" pela defesa do meio-ambiente, contra intervencao americana
na America Latina, etc. Havia muitos grupos de acao e muita imprensa
alternativa. Eles comecaram a publicar alguns artigos sobre Hacking e
seguranca de dados, coisa bem trivial. Depois que um artigo atingiu uma
revista de grande porte, eles foram tao procurados que praticamente foram
obrigados a iniciar a publicacao do seu zine. O interesse pelo assunto era
muito grande. Como um grupo, discutiam virus de computador, break-ins,
fraude telefonica, etc. Eles receberam muita publicidade, principalmente
quando provaram a possibilidade de manipular o sistema bancario da epoca
para conseguir dinheiro. Essa valeria a pena escrever um artigo, mas p.
simplificar, eles nao desviaram dinheiro, fizeram uma manipulacao bancaria
semelhante as que eram feitas no tempo do "Open Market". Com a diferenca de
que eles nao tinham o capital que investiram. Era algo que podia ser feito
eletronicamente e bastante simples. Apesar das boas intencoes e da
divulgacao que fizeram a imprensa, a policia insistiu em vasculhar os
escritorios da mocada.
Outra foi a invasao de um computador da NASA. Essa foi um pouco mais
ousada. Nao existe so' a rede Internet. Existem redes de computadores que
trocam dados entre si, atraves de modem, que nao sao acessiveis via
Internet. A Internet comecou com uma rede de computadores que deveria ser
forte o bastante p. suportar a perda de varios elos da corrente de
comunicacao. A FIDONET e' outro exemplo de rede de computadores
interligados, que ate' alcanca a Internet, mas que tem o seu proprio
trafego de mensagens. Da mesma forma, grandes empresas que usam
computadores tem seus proprios sistemas de mensagens e coneccoes, algumas
vezes usam coneccoes proprias. A NASA tem a sua rede de computadores, a
DECnet. Mas como toda a rede, sempre exite um elo mais fraco. No caso,
era um computador fora dos EUA. O pessoal do CCC conseguiu o acesso a um
deles e usou este computador para colocar um cavalo-de-troia no computador
americano. O mais interessante e' que atraves do cavalo-de-troia, eles
podiam nao so' criar suas proprias contas no computador da NASA, mas usar o
mesmo sem serem descobertos. Acabaram aparecendo quando um funcionario
desconfiou e resolveu fazer uma estatistica do uso da maquina em
determinado momento. E descobriu que, embora ninguem estivesse usando
programas em quantidade o bastante, X por cento da capacidade da maquina
estava sendo usado. O pessoal do CCC resolveu contar a imprensa o que
tinham feito, como uma forma de garantia de que ninguem ia aparecer morto
ou coisa do genero. Vale lembrar que havia tropas americanas em quantidade
na Alemanha, naquela epoca e isso seria visto como crime de espionagem. Mas
o uso nao foi malevolo, nao houve destruicao de dados ou venda posterior de
segredos.
Outra coisa foi aquilo que foi descrito no livro "Cuckoo's Egg" do
Clifford Stoll. Um hacker alemao, conhecido do grupo, resolveu usar seus
conhecimentos para vasculhar computadores americanos de defesa e vender
essas informacoes para os sovieticos. Apareceu morto em circunstancias
misteriosas. Muito misteriosas. A "filial" do CCC em Hamburgo vende uma
copia dos papeis relatando o encontro do cadaver. Provavelmente ainda vou
escrever sobre o caso.
Mas tudo isso sao aguas passadas. Hoje, o CCC nao se envolve com
ilegalidades de qualquer especie. As vezes, recebem telefonemas, relatando
"fiz isso la'", etc. Mas os participantes das reunioes semanais, sempre
regadas a "Mehrwegflaschen" de Coca-cola (coca-cola de litro), bebida
predileta da mocada, sao algo impressionante. De vez em quando parece luta-
livre, gente pega gente pelo pescoco, literalmente, mas na camaradagem.
Uma pseudo-agressividade. Fiquei impressionado de descobrir que quando vao
a congressos de Informatica, em cada palestra, um membro e' escalado para
fazer um resumo da coisa, que e' depois arquivado para uso no fanzine ou
sei la', consulta posterior. Conversei com varios integrantes e o pessoal
tem as origens mais variadas possiveis: o Andy e' estudante de jornalismo,
mas tem gente de Eletrtecnica, ate' Economia e Administracao. Gente de
varias idades. Tinha umas vinte pessoas, no dia em que fui la', isso porque
o pessoal estava de ferias e alguns tinham viajado. A grande preocupacao do
grupo e' a midia, que insiste em entrevista-los como uma especie de
"tecno-rebeldes". Recusaram uma aparicao na MTV exatamente p. prevenir
este tipo de enfoque. Eles tem que preservar a imagem atual, de que
"hacking" pode ser mais uma ajuda do que uma ameaca para a sociedade. Eles
tem uma pagina WWW, se nao me engano no URL http://www.artcom.de/ccc.
Entre outras coisas, o CCC e' um clube voltado para o avanco do trafico de
dados. Antes da Internet se tornar uma possibilidade ate' mesmos uma possi-
bilidade para a maioria, eles ja' trabalhavam em intercomunicacao de BBSES,
como forma de ligar grupos pacifistas e em defesa do verde, coisa que hoje
e' conhecida como Greennet. Isso foi durante a guerra do golfo. Mais que um
club de hacking, era uma forma de difundir uma tecnologia improvisada, que
hoje e' o "ultimo grito da moda". Os modens eram feitos por estudantes de
eletronica. Jens, por exemplo: Durante a guerra ele ouviu noticias sobre
uma BBS onde alguns ativistas se encontravam. Ficou interessado e comprou
seu primeiro modem, para discutir com o grupo formas de melhorar o mundo.
Quando a guerra na ex-Yugoslavia comecou um grupo viajou para la' para
la' e a ideia era colocar os ativistas em contato atraves de correio
eletronico. So' que para isso seria necessario instalar BBSes e elas teriam
dificuldades para se comunicar umas com as outras. Ficou estabelecido entao
que o grupo faria ligacoes interurbanas de Bielefeld para cada uma das
BBSes para garantir o contato entre elas. Esta sendo montada agora uma em
Sarajevo, mas esbarra edificuldades como falta de eletricidade e o fato
de que as pessoas nao compreendem, acham que existem coisas mais
importantes do que fazer teleconferencia no meio de bomba caindo. Mas os
resultados estao aparecendo, sob forma de ajuda as equipes de socorro e
apoio, que sao organizadas desta forma, alem de ajudar na busca de parentes
separados pelo combate. Vale lembrar que nao existe comunicacao telefonica
entre a Servia e a Croacia, e esse e' tambem um meio de organizar as
equipes de ajuda, de primeiros socorros e colocar grupos pacifistas em
contato.
Parte desse esforco esta' detalhado no "Zagreb Diary" de Wam Kat. Ele
dirigia um BBS em Zagreb, e durante tres anos a cada numero de dias enviava
trechos descrevendo sua luta para manter o network funcionando. Uma amiga
minha me informou que o sistema de comunicacao ficou tao bom que o pessoal
em luta resolveu acabar com ele. Nao tive muitos detalhes e ainda nao
cheguei no final do diario p. saber. Mas pela leitura do primeiro ano, nao
so' foi um sucesso, mas que se manteve em pe' apesar das bombas e do resto.
Nem todo mundo esta' voltado para o lado tecnico de hacking, nessas
horas, alguns veem isso mais como uma forma de ajudar o proximo, um passo
em direcao a um mundo sem diferencas etnicas. A Alemanha esteve durante
muito tempo dividida e esses jovens do CCC de Bielefeld estao voltados para
ajudar Servios e Croatas senao a acabar, pelo menos aliviar ou diminuir os
sofrimentos causados pela guerra.

(OBS: Este artigo e' meio datado. Comecei a produzi-lo durante agosto e
setembro. Com os ultimos acontecimentos, a parte da guerra na ex-Yugoslavia
perdeu um pouco a atualidade, ja' que pode a paz finalmente pode ter
chegado)


HACKING CHIPS ON CELLULAR PHONES IS THE LATEST THING IN THE DIGITAL
================================UNDERGROUND================================
===========

by John Markoff


In Silicon Valley, each new technology gives rise to a new generation of
hackers. Consider the cellular telephone. The land-based telephone
system was originally the playground for a small group of hardy
adventurers who believed mastery of telephone technology was an end in
itself. Free phone calls weren't the goal of the first phone phreaks.
The challenge was to understand the system.

The philosophy of these phone hackers: Push the machines as far as they
would go.

Little has changed. Meet V.T. and N.M., the nation's most clever
cellular phone phreaks. (Names here are obscured because, as with many
hackers, V.T. and N.M.'s deeds inhabit a legal gray area.) The original
phone phreaks thought of themselves as "telecommunications hobbyists"
who explored the nooks and crannies of the nation's telephone network -
not for profit, but for intellectual challenge. For a new generation of
mobile phone hackers, the cellular revolution offers rich new veins to
mine.

V.T. is a young scientist at a prestigious government laboratory. He has
long hair and his choice in garb frequently tends toward Patagonia. He
is generally regarded as a computer hacker with few equals. N.M. is a
self-taught hacker who lives and works in Silicon Valley. He has
mastered the intricacies of Unix and DOS. Unusually persistent, he spent
almost an entire year picking apart his cellular phone just to see how
it works.

What V.T. and N.M. discovered last year is that cellular phones are
really just computers - network terminals - linked together by a
gigantic cellular network. They also realized that just like other
computers, cellular phones are programmable.

Programmable! In a hacker's mind that means there is no reason to limit
a cellular phone to the paltry choice of functions offered by its
manufacturer. That means that cellular phones can be hacked! They can be
dissected and disassembled and put back together in remarkable new ways.
Optimized!

Cellular phones aren't the first consumer appliances to be cracked open
and augmented in ways their designers never conceived. Cars, for
example, are no longer the sole province of mechanics. This is the
information age: Modern automobiles have dozens of tiny microprocessors.
Each one is a computer; each one can be reprogrammed. Hot rodding cars
today doesn't mean throwing in a new carburetor; it means rewriting the
software governing the car's fuel injection system.

This is the reality science fiction writers William Gibson and Bruce
Sterling had in mind when they created cyberpunk: Any technology, no
matter how advanced, almost immediately falls to the level of the
street. Here in Silicon Valley, there are hundreds of others like V.T.
and N. M. who squeeze into the crannies of any new technology, bending
it to new and more exotic uses.

On a recent afternoon, V.T. sits at a conference room table in a San
Francisco highrise. In his hand is an OKI 900 cellular phone. It nestles
comfortably in his palm as his fingers dance across the keyboard.
Suddenly, the tiny back-lit screen flashes a message: "Good Timing!"

Good Timing? This is a whimsical welcome message left hidden in the
phone's software by the manufacturer's programmers. V.T. has entered the
phone's software sub-basement - a command area normally reserved for
technicians. This is where the phone can be reprogrammed; a control
point from which the phone can be directed to do new and cooler things.
It is hidden by a simple undocumented password.

How did V.T. get the password, or even know one was required? It didn't
even take sophisticated social engineering - the phone phreak's term for
gaining secret engineering data by fooling unwitting employees into
thinking they are talking to an official phone company technician.
Rather, all he did was order the technical manual, which told him he
needed special codes to enter the software basement. V.T. then called
the cellular phone maker's technical support hotline. "They said 'sorry
about that,' and asked for a fax number.

A couple of minutes later we had the codes," he recalls with a faint
grin.

V.T.'s fingers continue darting across the keys - he is issuing commands
built into the phone by the original programmers. These commands are not
found in the phone's user manual. Suddenly, voices emerge from the
phone's ear piece. The first is that of a salesman getting his messages
>from a voice mail system. V.T. shifts frequencies. Another voice. A
woman giving her boss directions to his next appointment.

What's going on here? V.T. and N.M. have discovered that every cellular
phone possesses a secret mode that turns it into a powerful cellular
scanner.

That's just the beginning. Using a special program called a
"disassembler," V.T. has read-out the OKI's software, revealing more
than 90 secret commands for controlling the phone.

That's how the two hackers found the undocumented features that turn the
phone into a scanner. Best of all, the manufacturer has included a
simple interface that makes it possible to control the phone with a
standard personal computer.

A personal computer! The most programmable of a hacker's tools! That
means that what appears to be a simple telephone can be easily
transformed into a powerful machine that can do things its designers
never dreamed of!

V.T. and N.M. have also discovered that the OKI's 64-Kbyte ROM - a
standard off-the-shelf chip that stores the phone's software - has more
than 20 Kbytes of free space. Plenty of room to add special features,
just like hot rodding the electronics of a late-model car. Not only do
the hackers use the software that is already there, but they can add
some of their own as well. And for a good programmer, 20 Kbytes is a lot
of room to work with.

It is worth noting that V.T. and N.M. are not interested in getting free
phone calls. There are dozens of other ways to accomplish that, as an
anonymous young pirate recently demonstrated by stealing the electronic
serial number from a San Diego roadside emergency box and then racking
up thousands of phone calls before the scam was discovered. (Such a
serial number allowed the clever hacker to create a phone that the phone
network thought was somewhere on a pole by the side of the freeway.)

It's also possible to wander to street corners in any borough in New
York City and find a code dude - street slang for someone who illegally
pirates telephone codes - who will give you 15 minutes of phone time to
any corner of the world for $10. These "dudes" find illegally gathered
charge card numbers and then resell them on the street until telephone
security catches on. The tip-off: often an unusually large number of
calls to Ecuador or France emmanating from one particular street corner.

Then again, it's possible for you to join the code hackers who write
telephone software that automatically finds codes to be stolen. Or you
can buy a hot ROM - one that contains magic security information
identifying you as a paying customer. Either way, your actions would be
untraceable by the phone company's interwoven security databases.

But free phone calls are not what V.T. and N.M. are about. "It's so
boring," says V.T. "If you're going to do something illegal, you might
as well do something interesting."

So what's tempting? N.M. has hooked his portable PC and his cellular
phone together. He watches the laptop's screen, which is drawing a map
of each cellular phone call currently being placed in our cell - a term
for the area covered by one broadcast unit in the cellular phone
network. The network can easily query each cellular phone as to its
current location. When phones travel from one cell to the next - as they
tend to do in a car - information is passed on in the form of hidden
code married to the phone transmission. Since N.M. knows where each
local cell is, he can display the approximate geographic locations of
each phone that is currently active.

But for that tracking scheme to work, the user must be on the phone. it
would take only a few days of hacking to extend the software on N.M.'s
PC to do an even more intriguing monitoring task: Why not pirate the
data from the cellular network's paging channel (a special frequency
that cellular networks use to communicate administrative information to
cellular phones) and use it to follow car phones through the networks?
Each time there is a hand-off from one cell to the next, that fact could
be recorded on the screen of the PC - making it possible to track users
regardless of whether or not they are on the phone.

Of course this is highly illegal, but N.M. muses that the capability is
something that might be extremely valuable to law enforcement agencies -
and all at a cost far below the exotic systems they now use.

Hooking a cellular phone to a personal computer offers other
surveillance possibilities as well. V.T. and N.M. have considered
writing software to monitor particular phone numbers. They could easily
design a program that turns the OKI 900 on when calls are originated
>from a specific number, or when specific numbers are called. A simple
voice-activated recorder could then tape the call. And, of course, a
reprogrammed phone could automatically decode touch-tone passwords -
making it easy to steal credit card numbers and voice-mail codes.

Then there's the vampire phone. Why not, suggests V.T., take advantage
of a cellular phone's radio frequency leakage - inevitable low-power
radio emissions - to build a phone that, with the press of a few
buttons, could scan the RF spectrum for the victim's electronic serial
number. You'd have to be pretty close to the target phone to pick up the
RF, but once you have the identity codes, a reprogrammed phone becomes
digitally indistinguishable from the original. This is the type of phone
fraud that keeps federal investigators up at night.

Or how about the ultimate hacker's spoof? V.T. has carefully studied
phone company billing procedures and found many examples of inaccurate
bills. Why not monitor somebody's calls and then anonymously send the
person a corrected version of their bill: "According to our records...."

Of course, such software hacks are probably highly illegal, and
authorities seem to be catching on. The Electronic Communi-cations
Privacy Act of 1986 makes it a federal crime to eavesdrop on cellular
phone calls. More recently, Congress passed another law forbidding the
manufacture of cellular scanners. While they may not be manufacturers,
both N.M. and V.T. realize that their beautifully crafted phones are
probably illegal.

For now, their goals are more modest. V.T., for example, would like to
be able to have several phones with the same phone number. Not a
problem, as it turns out. Although federal law requires that electronic
serial numbers be hidden in specially protected memory locations, V.T.
and N.M. have figured out how to pry the OKI's ESN out and write
software so that they can replace it with their own number.

V.T. and N.M.'s explorations into the soul of the OKI 900 have left them
with a great deal of admiration for OKI's programmers. "I don't know
what they were thinking, but they had a good time," V.T. said, "This
phone was clearly built by hackers."

The one thing V.T. and N.M. haven't decided is whether or not they
should tell OKI about the bugs - and the possibilities - they've found
in the phone's software.===



***************************************************************************
********************* Wired InfoBot Copyright Notice **********************
***************************************************************************
************ All material retrieved from the Wired InfoBot is *************
***************** Copyright 1993 Wired, Rights Reserved. ******************
***************************************************************************
Requesting information from the Wired InfoBot (other than the help file)
indicates your acceptance of the following terms and conditions:

(1) These articles and the contents thereof may be reposted, remailed,
or redistributed to any publicly accessible electronic forum provi-
ded that this notice remains attached and intact.

(2) These articles may not under any circumstances be resold or redis-
tributed for compensation without prior written agreement of Wired.

(3) Wired keeps an archive of all electronic address of those requesting
information from the Wired InfoBot. An electronic mailing list will
be compiled from this archive. This list may from time to time be
used by the staff of Wired Online Services for the purpose of dis-
tributing information deemed relevant to Wired's online readers.

If you wish to have your name removed from this mailing list,
please notify us by sending an electronic mail message to
infoman@wired.com.


If you have any questions about these terms, or would like information
about licensing materials from Wired, please contact us via telephone
(+1.415.904.0660), fax (+1.415.904.0669), or email (info@wired.com).
***************************************************************************
**************************** G*E*T**W*I*R*E*D*! ***************************

Copyright (c) 1993 Wired Magazine


UNAUTHORIZED ACCESS - O DOCUMENTARIO
====================================

E' talvez o primeiro documentario serio s

  
obre a comunidade hacker. O unico
defeito e' a duracao do mesmo. So' trinta minutos. Recebeu otimas criticas
das autoridades no assunto. Nao tinha nem como nao receber esses elogios:
Mais da metade estao no filme. Nele e' possivel se tomar contato com a
maioria dos expoentes da cultura. Como por exemplo, conhecer a familia de
um menino de 13 anos, que recebeu a visita do servico secreto americano, e
sua versao para o fato de ter conseguido escapar a prisao.
( "Definitivamente minha idade. Tinha o fato de que eu so' queria o acesso,
nao os dados, nao destrui nada. Minha idade, definitivamente minha idade ..
pegava mal mandar prender um garoto de 13 anos por acusacao de
espionagem..por essa e outras eles resolveram suspender as acusacoes.."
)
Muito legal ver os pais explicando o que pensavam do filho ter invadido o
sistema responsavel, entre outras coisas, pela fabricacao de ogivas
nucleares.
Outro lance interessante sao cenas mostrando acessos ilegais e coisas
do genero, inclusive algo do qual nao ouvia falar ha tempos: Trashing. Isso
e' basicamente vasculhar lixo de grandes empresas em busca de codigos ou
numeros de telefones, senhas e coisas do genero. Merece destaque tambem os
hackers com imunidade para haquear, pois tem a funcao de dedurar colegas
que se dediquem a invasao de sistemas. Do lado europeu, fotos e depoimentos
do Congresso de Hackers na Holanda. O Caos Computer Club tambem aparece, e
fala de uma parte da atividade hacker que nao aparece muito na imprensa: a
criacao de um network para ajudar os grupos de ajuda na Iugoslavia assolada
pela guerra, ou como alta tecnologia pode ser usada para ajudar de formas
que ninguem pensaria.
Tem muito sobre o o que e o porque da atividade hacking, mas nao o como. De
qualquer forma, trata-se de algo bem mais realista do que qualquer coisa
nos jornais, revistas ou televisao. Existe um URL dedicado ao
documentario, no http://www.bianca.com/bump/ua.html, onde tambem tem
informacoes sobre como conseguir o dito.


UNAUTHORIZED ACCESS - O DOCUMENTARIO
====================================

E' talvez o primeiro documentario serio sobre a comunidade hacker. O unico
defeito e' a duracao do mesmo. So' trinta minutos. Recebeu otimas criticas
das autoridades no assunto. Nao tinha nem como nao receber esses elogios:
Mais da metade estao no filme. Nele e' possivel se tomar contato com a
maioria dos expoentes da cultura. Como por exemplo, conhecer a familia de
um menino de 13 anos, que recebeu a visita do servico secreto americano, e
sua versao para o fato de ter conseguido escapar a prisao.
( "Definitivamente minha idade. Tinha o fato de que eu so' queria o acesso,
nao os dados, nao destrui nada. Minha idade, definitivamente minha idade ..
pegava mal mandar prender um garoto de 13 anos por acusacao de
espionagem..por essa e outras eles resolveram suspender as acusacoes.."
)
Muito legal ver os pais explicando o que pensavam do filho ter invadido o
sistema responsavel, entre outras coisas, pela fabricacao de ogivas
nucleares.
Outro lance interessante sao cenas mostrando acessos ilegais e coisas
do genero, inclusive algo do qual nao ouvia falar ha tempos: Trashing. Isso
e' basicamente vasculhar lixo de grandes empresas em busca de codigos ou
numeros de telefones, senhas e coisas do genero. Merece destaque tambem os
hackers com imunidade para haquear, pois tem a funcao de dedurar colegas
que se dediquem a invasao de sistemas. Do lado europeu, fotos e depoimentos
do Congresso de Hackers na Holanda. O Caos Computer Club tambem aparece, e
fala de uma parte da atividade hacker que nao aparece muito na imprensa: a
criacao de um network para ajudar os grupos de ajuda na Iugoslavia assolada
pela guerra, ou como alta tecnologia pode ser usada para ajudar de formas
que ninguem pensaria.
Tem muito sobre o o que e o porque da atividade hacking, mas nao o como. De
qualquer forma, trata-se de algo bem mais realista do que qualquer coisa
nos jornais, revistas ou televisao. Existe um URL dedicado ao
documentario, no http://www.bianca.com/bump/ua.html, onde tambem tem
informacoes sobre como conseguir o dito.


THE BULGARIAN AND SOVIET VIRUS FACTORIES
========================================

Vesselin Bontchev, Director
Laboratory of Computer Virology
Bulgarian Academy of Sciences, Sofia, Bulgaria


0) Abstract
===========

It is now well known that Bulgaria is leader in computer virus
production and the USSR is following closely. This paper tries to
answer the main questions: Who makes viruses there, What viruses are
made, and Why this is done. It also underlines the impact of this
process on the West, as well as on the national software industry.

1) How the story began
======================

Just three years ago there were no computer viruses in Bulgaria.
After all, these were things that can happen only in the capitalist
countries. They were first mentioned in the April issue of the
Bulgarian computer magazine "Komputar za vas" ("Computer for you")
[KV88] in a paper, translated from the German magazine "Chip" [Chip].
Soon after that, the same Bulgarian magazine published an article
[KV89]], explaining why computer viruses cannot be dangerous. The
arguments presented were, in general, correct, but the author had
completely missed the fact that the majority of PC users are not
experienced programmers.

A few months later, in the fall of the same year, two men came in the
editor's office of the magazine and claimed that they have found a
computer virus. Careful examination showed that it was the VIENNA
virus.

At that time the computer virus was a completely new idea for us. To
make a computer program, whose performance resembles a live being, is
able to replicate and to move from computer to computer even against
the will of the user, seemed extremely exciting.

The fact that "it can be done" and that even "it had been done"
spread in our country like wildfire. Soon hackers obtained a copy of
the virus and began to hack it. It was noticed that the program
contains no "black magic" and that it was even quite sloppily
written. Soon new, home--made and improved versions appeared. Some of
them were produced just by assembling the disassembly of the virus
using a better optimizing assembler. Some were optimized by hand. As
a result, now there are several versions of this virus, that were
created in Bulgaria --- versions with infective lengths of 627, 623,
622, 435, 367, 353 and even 348 bytes. The virus has been made almost
two times shorter (its original infective length is 648 bytes)
without any loss of functionality.

This virus was the first case. Soon after that, we were "visited" by
the CASCADE and the PING PONG viruses. The later was the first
boot--sector virus and proved that this special area, present on
every diskette can be used as a virus carrier, too. All these three
viruses were probably imported with illegal copies of pirated
programs.

2) Who, What & Why.
===================

2.1) The first Bulgarian virus.
-------------------------------

At that time both known viruses that infected files ( VIENNA and
CASCADE) infected only COM files. This made me believe that the
infection of EXE files was much more difficult. Unfortunately, I made
the mistake by telling my opinion to a friend of mine. Let's call him
"V.B." for privacy reasons.(1)
[(1) These are the initials of his true name. It
will be the same with the other virus writers that I shall mention.
Please note, that while I have the same initials (and even his full
name resembles mine), we are two different persons.]
The challenge was taken immediately and soon after that I received a
simple virus that was able to infect only EXE files. It is now known
to the world under the name of OLD YANKEE. The reason for this is
that when the virus infects a new file, it plays the "Yankee Doodle"
melody.

The virus itself was quite trivial. Its only feature was its ability
to infect EXE files. The author of this virus even distributed its
source code (or, more exactly, the source code of the program that
releases it). Nevertheless, the virus did not spread very widely and
even had not been modified a lot. Only a few sites reported to be
infected by it. Probably the reason for this was the fact, that the
virus was non--resident and that it infected files only on the
current drive. So the only possibility to get infected by it was to
copy an infected file from one computer to another.

When the puzzle of creating a virus which is able to infect EXE files
was solved, V.B. lost his interest in this field and didn't write any
other viruses. As far as I know, he currently works in real--time
signal processing.

2.2) The T.P. case.
-------------------

The second Bulgarian virus--writer, T.P., caused much more trouble.
When he first heard the idea about aself--replicating program, he was
very interested, decided to writehis own virus, and he succeeded.
Then he tried to implement a virus protection scheme and succeeded
again. The next move was to improve his virus to bypass his own virus
protection, then to improve the virus protection and so on. That is
why there are currently about 50 different versions of his viruses.

Unfortunately, several of them (about a dozen) were quite
"successful." They spread world--wide. There are reports about them
from all countries of the former Eastern block, as well as from the
USA and West Europe.

Earlier versions of these TP viruses are known under the name
VACSINA, because they contain such a string. In fact, this is the
name of the virus author's virus protection program. It is
implemented as a device driver with this name. The virus merely tries
to open a file with this name, which means "Hey, it's me, let me
pass."


The latest versions of the virus are best known under the name YANKEE
DOODLE, because they play this tune. The conditions on which the tune
is played are different with the different versions of the virus ---
for instance when the user tries to reboot the system, or when the
system timer reaches 5 p.m.

All TP viruses are strictly non--destructive. Their author payed
particular attention not to destroy any data. For instance, the virus
does not infect EXE files for which the true file length and the
length of the loadable part as it is present in the EXE header, are
not equal. As far as I know, no other virus that is able to infect
EXE files works this way.

Also, the virus does not try to bypass the resident programs that
have intercepted INT 13h, therefore it takes the risk to be detected
by most virus activities monitoring software. The author of the virus
obviously could circumvent it --- for instance it uses a clever
technique, now known as "interrupt tracing" to bypass all programs
that have hooked INT 21h. The only reason for not bypassing INT 13h
as well, is that this would also bypass all disk casheing programs,
thus it could cause damage.

Of course, the fact that the virus is not intentionally destructive
does not mean that it does not cause any damage. There are several
reports of incompatibilities with other software; or of panicking
users, that have formatted their disks; or, at least, damage caused
by time loss, denial of computer services, or expenses removing the
virus. It is well known, that "there ain't no such thing as a good
virus."


The TP viruses were not spread intentionally; the cause could be
called "criminal negligence." The computer used by T.P. to develope
his viruses was also shared by several other people. This is common
practice in Bulgaria, where not everyone can have a really "personal"
computer to work with. T.P. warned the other users that he is writing
viruses, but at this time computer viruses were a completely new
idea, so nobody took the warning seriously. Since T.P. didn't bother
to clean up after himself, these users got, of course, infected.
Unintentionally, they spread the infection further.

When asked about the reason of writing viruses, T.P. replied that he
did this in order to try several new ideas; to better learn the
operating system and several programming tricks. He is not interested
in this field any more --- he has stopped writing viruses about two
years ago.

2.3) The Dark Avenger.
----------------------

In the spring of 1989 a new virus appeared in Bulgaria. It was
obviously "home--made" and just to remove any doubts about it, there
was a string in it, saying "This program was written in the city of
Sofia (C) 1988-89 Dark Avenger."


The virus was incredibly infectious --- when it was in memory, it was
sufficient to copy or just to open a file to get it infected. When
the user felt that there is a virus in his/her system and, without
booting from a non--infected write--protected system diskette, ran an
anti--virus program which wasn't aware of this new virus, he usually
got all his/her executable files infected.

The idea of infecting a file when it is opened was new and really
"successful." Now such viruses are called "fast infectors." This
strategy helped the virus to spread world-- wide. There are reports
from all European countries, from the USA, the USSR, even from
Thailand and Mongolia.

On the top of this, the virus was very dangerously destructive. On
each 16th run of an infected program, it overwrote a sector on a
random place of the disk, thus possibly destroying the file or
directory that contained this sector. The contents of the overwritten
sector was the first 512 bytes of the virus body, so even after the
system has been cleaned up, there were files, containing a string
"Eddie lives...somewhere in time!" This was causing much more damage
than if the virus was just formatting the hard disk, since the
destruction was very unnoticable and when the user eventually
discovered it, his backups probably already contained corrupted data.

Soon after that, other clever viruses began to appear. Almost all of
them were very destructive. Several contained completely new ideas.
Now this person (we still cannot identify him exactly) is believed to
be the author of the following viruses:

DARK AVENGER, V2000 (two variants), V2100 (two variants), 651,
DIAMOND (two variants), NOMENKLATURA, 512 (six variants), 800, 1226,
PROUD, EVIL, PHOENIX, ANTHRAX, LEECH...


Dark Avenger has several times attacked some anti--virus researchers
personally. The V2000/V2100 viruses claim to be written by "Vesselin
Bontchev"
and in fact hang the computer when any program, containing
this string is run. A slightly modified variant of V2100 (V2100-B)
has been used to trojanize version 66 of John McAfee's package
VIRUSCAN.

There are reports that Dark Avenger has called several bulletin board
systems in Europe and has uploaded there viruses. The reports come
from the UK, Sweden, the Netherlands, Greece... Sometimes the viruses
uploaded there are unknown in Bulgaria (NOMENKLATURA,ANTHRAX). But
they are obviously made in our country --- they contain messages in
Cyrillic. Sometimes Dark Avenger uploads a Trojan program that
spreads the virus --- not just an infected program. This makes the
detection of the source of infection more difficult.

One particular case is when he has uploaded a file called UScan,
which, when run, claims to be the "universal virus scanner," written
by Vesselin Bontchev. Even the person who has uploaded it, has logged
under the name "Vesselin Bontchev." In fact, the program just
infected all scanned files with the ANTHRAX virus.

While the other Bulgarian virus writers seem to be just irresponsible
or with childish mentality, the Dark Avenger can be classified as a
"technopath." He is a regular user of several Bulgarian bulletin
board systems, so one can easily exchange e-mail messages with him.
When asked why his viruses are destructive, he replied that
"destroying data is a pleasure" and that he "just loves to destroy
other people's work."


Unfortunately, no measures can be taken against him in Bulgaria.
Since there is no law for information protection, his activities are
not illegal there. He can be easily caught by tapping the phones of
the BBSes that he uses, but the law enforcement authorities cannot
take such measures, since there is no evidence of illegal activities.
Alas, he knows this perfectly.

2.4) Lubo & Ian.
----------------

Some of the Dark Avenger's viruses proved to be very "successful" and
caused real epidemics. That is why they were often imitated by other
virus writers, that had no imagination to design their own virus, but
were jealous of Dark Avenger's fame. So they just disassembled his
viruses (usually the first one) and used parts of it --- sometimes
without even understanding their purpose. Such is the case with the
MURPHY viruses.

According to a string in them, they are written by "Lubo & Ian, USM
Laboratory, Sofia."
These people do exist and they have used their
real names. "Lubo" has even been several times interviewed by
newspaper's reporters.

They claim that the virus was written for vengeance. They have done
some important work for their boss and the latter refused to pay
them. That is why they developed te virus in one night and released
it. The fact that the virus will spread outside the laboratory just
didn't come to their minds. However, this does not explain the
developing of the other versions of the same virus (there are at
least four variants). Nevertheless, it proves one more time that it
is better (and safer, too) to pay the good programmers well...

Besides MURPHY, these two virus writers have created another virus,
called SENTINEL (5 variants). The only unusual thing with this virus
is that it is written in a high--level programming language (Turbo
PASCAL), but is not an overwriting or a companion virus as most HLL
viruses are. It is able to infect COM and EXE files by appending
itself to them and by preserving their full functionality. It is also
memory resident, hides the file length increase when the user issues
the DIR command, and even mutates.

2.5) The virus writer from Plovdiv.
-----------------------------------

This man, P.D., claimed that he has written viruses "for fun" and
only "for himself" and that he "never releases them." Unfortunately,
at least two of them have "escaped" by accident. These are the ANTI-
PASCAL605 and the TERROR viruses. Especially the latter is extremely
virulent and caused a large epidemic in Bulgaria.

P.D. was very sorry for that and submitted examples of all his
viruses to the anti--virus researchers so that the respective
anti--virus programs be developed --- just in case some of these
viruses escapes too. These viruses turned out to be quite a few,
ranging from extremely stupid to very sophisticated. Here are some of
them:

XBOOT, ANTIPASCAL (5 variants), TINY (11 variants), MINIMAL-45,
TERROR, DARK LORD, NINA, GERGANA, HAPPY NEW YEAR (2 variants), INT
13.

P.D. claims that the DARK LORD virus (a minor TERROR variant) is not
written by him. The TINY family has nothing to do with the Danish
TINY virus (the 163--byte variant of the KENNEDY virus), and, as well
as the MINIMAL-45 virus, are written with the only purpose to make
the shortest virus in the world.

Now P.D. is not writing viruses any more --- because "it is so easy,
that it is not interesting,"
according to his own words. He is
currently writing anti--virus programs --- and rather good ones.

2.6) The two guys from Varna.
-----------------------------

They are two pupils (V.P. and S.K.) from the Mathematical High School
in Varna (a town on the Black Sea). They have developed several
viruses and continue to do so, producing more and more sophisticated
ones. Furthermore, they intentionally spread their viruses, usually
releasing them on the school's computers or in the Technical
University in Varna. When asked why they write and release viruses,
they reply "because it's so interesting!"

The viruses written by them are: MG (5 variants), SHAKE (5 variants),
DIR and DIR II. All of them are memory resident and infect files when
the DIR command is performed.

The last one is an extremely virulent and sophisticated virus --- as
sophisticated, as THE NUMBER OF THE BEAST. It is also a completely
new type of virus --- it infects nether boot sectors, nor files.
Instead, it infects the file system as a whole, changing the
information in the directory entries, so that each file seems to
begin with the virus.

There is a counter of the number of infected systems in the virus
body. There is evidence that V.P. and S.K. collect infected files,
copy the contents of the counter and then draw curves of the spread
of infection, checking the normal distribution law. They are doing
this "for fun."

2.7) W.T.'s case.
-----------------

W.T. is a virus writer from Sofia, who has written two viruses ---
WWT (2 variants) and DARTH VADER (4 variants). According to his own
words, he has done so to test a new idea and to gain access to the
Virus eXchange BBS (see below).

The new idea consisted of a virus (DARTH VADER) that does not
increase file lengths, because it searches for unused holes, filled
with zeros, and writes itself there. Also, the virus does not perform
any write operations. Instead, it just waits for a COM file to be
written to by DOS and modifies the file's image in memory just before
the write operation is performed.

W.T. does not write viruses any more, but he is still extremely
interested in this field. He is collecting sophisticated viruses and
disassembles them, looking for clever ideas.

2.8) The Naughty Hacker.
------------------------

This virus writer, M.H., is a pupil and also lives in Sofia. He has
written several viruses, most of which contain the string "Naughty
Hacker"
in their body. All of them are non-- destructive, but contain
different video effects --- from display desynchronization to a
bouncing ball.

Currently, at least 8 different variants are isolated, but it is
believed that even more exist and are spread in the wild. Also, it is
believed that M.H. continues to produce viruses. As usual, he is
doing so "because it is interesting" and "for fun."

He is also the author of three simple boot sector viruses (BOOTHORSE
and two others that are still unnamed).

2.9) Other known virus writers.
-------------------------------

The persons listed above are the major Bulgarian virus producers.
However, they are not alone. Several other people in Bulgaria have
written at least one virus (sometimes more). In fact, making a virus
is currently considered there a kind of sport, or a practical joke,
or means of self--establishment.

Some of these virus writers have supplied their creations directly to
the anti--virus researchers, as if they are waiting for a reward.
This happens quite often --- probably they expect that the
anti--virus researcher, as the best qualified person, will evaluate
their creation better. Sometimes the fact that their virus becomes
known, is described, and is included in the best anti--virus programs
is sufficient for these people and they don't bother to really spread
their virus in the wild. So, probably the main reason for these
people to produce viruses is the seek of glory, fame, and
self--establishment.

Such known Bulgarian virus writers (with the respective names of
their viruses given in parentheses) are V.D. from Pleven (MICRO-128),
A.S. and R.D. from Mihajlovgrad (V123), I.D. from Trojan (MUTANT,
V127, V270x), K.D. from Tutrakan (BOYS, WARRIER, WARRIOR, DREAM), and
others.

2.10) Unknown Bulgarian virus writers.
--------------------------------------

Of course, there are also other virus writers, that are not known to
the author of this paper. Sometimes it is possible to determine the
town where the viruses were developed --- usually due to an
appropriate string in the virus body, or because the virus wasn't
found elsewhere. Some of the viruses are very simple, others are
quite sophisticated. Here are examples of such viruses.


- The KAMIKAZE virus has been detected only in the Institute of
Mathematics at the Bulgarian Academy of Sciences, Sofia and is
probably made there;

- The RAT virus, made in Sofia, as it is written in its body;

- The VFSI (HAPPY DAY) virus has been developed in the Higher
Institute of Finances and Economics in Svishtov (a small town on the
Danube) by an unknown programmer;

- The DESTRUCTOR virus, probably made in Plovdiv, where it has been
first detected;

- The PARITY virus, probably written in the Technical University,
Sofia, since it has not been detected elsewhere;

- The TONY file and boot sector viruses, probably created in Plovdiv
where they have been first detected;

- The ETC virus, detected only in Sofia;

- The 1963 virus, a quite sophisticated one, probably made in the
Sofia University;

- The JUSTICE virus.

2.11) The Virus eXchange BBS.
-----------------------------

About a year ago, the virus writing in Bulgaria entered a new phase.
The virus writers began to organize themselves. The first step was
the creation of a specialized bulletin board system (BBS), dedicated
to virus exchange. The Virus eXchange BBS.

It's system operator (SysOp), T.T. is a student of computer science
in the Sofia University. He has established the BBS in his own home.
On this BBS, there are two major kinds of files --- anti--virus
programs and viruses. The anti--virus programs can be downloaded
freely.

In order to get access to the virus area, one has to upload there a
new virus. However, anyone who uploads a new virus, gets access to
the whole virus collection. S/He could then download every virus that
is already available, or even all of them. No questions are asked ---
for instance for what reason s/he might need these viruses.

Furthermore, the SysOp takes no steps to verify the identity of his
users. They are allowed to use fake names and are even encouraged to
do so. Dark Avenger and W.T., between them are, the most active
users, but there are also names like George Bush from New York,
Saddam Hussein from Baghdad, Ozzy Ozburn and others.

Since this BBS has already a large collection of computer viruses
(about 300), it is quite difficult to find a new virus for it. If one
wants badly to get access to the virus area, it is much simpler to
write a new virus, instead of trying to find a new one. That is
exactly what W.T. did. Therefore, this BBS encourages virus writing.

Furthermore, on this BBS there are all kinds of viruses --- some of
them as 1260, V2P6Z, FLIP, WHALE are considered as extremely
dangerous, since they are using several new ideas and clever tricks,
which makes them very difficult to be recognized and removed from the
infected files. And the Virus eXchange BBS policy makes all these
viruses freely available to any hacker that bothers to download them.
This will, undoubtedly, lead to the creation of more and more such
"difficult" viruses in the near future.

The free availability of live viruses has already given its bitter
fruits. It helped to viruses created far away from Bulgaria and not
widely spread, to cause epidemics in our country. Such was the case
of the DATALOCK virus. It has been created in California, USA and
uploaded to the Virus eXchange BBS. A few weeks later it was detected
in the Technical University, Sofia. Probably one of the users of the
BBS had downloaded it from there and spread it "for fun." In the
similar way the INTERNAL, TYPO and 1575 viruses entered our country.

But the free availability of known live viruses is not the most
dangerous thing. After all, since they are already known, there
already exist programs to detect and probably to remove them. Much
more dangerous is the free availability on this BBS of virus source
code! Indeed, original source code or well commented virus
disassemblies of several viruses are freely available on the Virus
eXchange BBS --- just as any other live virus. To name a few, there
are:

DARK AVENGER, OLD YANKEE, DIAMOND, AMSTRAD, HYMN, MLTI830, MURPHY,
MAGNITOGORSK, ICELANDIC, MIX1, STONED, JERUSALEM, DATACRIME, BURGER,
ARMAGEDON, OROPAX, DARTH VADER, NAUGHTY HACKER, 512, VIENNA, 4096,
FISH#6, PING PONG, BLACK JEC, WWT, MG, TSD, BOOTHORSE, BAD BOY,
LEECH...

Most of them are perfectly assemblable sources.

The publishing of virus source code has proven to be the most
dangerous thing in this field. The VIENNA, JERUSALEM, CASCADE and
AMSTRAD viruses are the best examples. Their source code has been
made publicly available, which led to the creation of scores of new
variants of these viruses. The known variants of only these four
viruses are about 20 % of all known viruses, which means more than a
hundred variants. One can imagine the consequences of making publicly
available the source code of all the viruses listed above. In less
than a year we probably will be submerged by thousands new
variants...

In fact, this process has already begun. The HIV, MIGRAM, KAMASYA,
CEMETERY and ANTICHRIST viruses have been obviously created by
someone who had access to the source of the MURPHY virus. The ENIGMA
virus is clearly based on the OLD YANKEE code. There have been
reports about infections with these viruses in one Italian school and
an Italian virus writer, known as Cracker Jack is a user of Virus
eXchange...

The damage caused by this BBS alone to the rest of the world is big
enough. But this is not all. Since possession of "viral knowledge"
(i.e., live viruses, virus source code) has always tempted hackers
and since the legitimate anti--virus researchers usually exchange
such things only between themselves and in a very restricted manner,
it is not surprising that similar "virus boards" began to pop up
around the world. There are currently such BBSes in the USA, Germany,
Italy, Sweden, Czechoslovakia, the UK and the Soviet Union. Stopping
their activities is very difficult in legal terms, because the
possession, storage or willful downloading of computer viruses
usually is not considered as a criminal offence. And it shouldn't be
--- otherwise the anti--virus researchers themselves will not have a
way to exchange virus samples to work with.

The creation of a virus--oriented BBS, the system operator of which
supported the writing, spreading and exchanging of virus code didn't
go unnoticed in Bulgaria. Almost all virus writers have obtained a
modem (a not very easy thing in Bulgaria) and contacted it.
Afterwards, they began to contact each other by means of electronic
messages on this BBS. They have even created a specialized local
conference (local for Bulgaria), in order to keep in touch and to
exchange ideas how to write clever viruses. Therefore, they began to
organize themselves --- a thing that cannot be said about the
anti--virus research community in all countries...
{a continuar}
arquivo: bulgarian.factory.doc
Origem: info.cert.org subdiretorio pub/virus-l/docs


CARTAS - DICAS
==============

CARTAS


Subject: Oracao a "Sao Megabyte"

Bem, pessoal... essa apareceu numa lojinha na Rua Santa Ifigenia, em
Sao Paulo.

Oracao a Sao Megabyte

File nosso que esta' no HD
Backupeados sejam vossos bytes
Venha ao DOS o vosso prompt
Seja feito o vosso restore assim em
Rede como em disco
O bit nosso de cada tecla gravai hoje
Atualizai os nossos arquivos
Assim como nos atualizamos os nossos equipamentos
Mas nao nos deixeis cair a rede e
Ativai-nos o poderoso no-break
Pois vossa e' a CPU e a memoria
Para todo o processamento
HIGH MEM


Subject: Re: Irc


submeta informatica-jb
On Mon, 20 Nov 1995, RICARDO Sant'Ana wrote:

> submeta informatica-jb
>
> Ola
>
> recentemente eu li algo sobre Irc aqui nesta lista e tenho uma duvida ...
> eu uso Unix, e realmente e' necessario um programa para eu me conectar Ircs ??
> Se nao, como eu faco para me conectar a um Irc...se eu nao me engano, Irc sao
> servidores que podem ser acessados via telnet, portanto, quais seriam os endere
> cos ??
>
> Obrigado, Spanish_eyes
>

Oi!

V nao precisa mesmo instalar o irc p/ v, por telnet eu sei que da certo,
mas nao me lembro mais como fazer, porque e' muito ruim!! O lag (demora
p/ vir as respostas) e' tao grande que fica impossivel conversar! Entao
eu acho que e' muito mais negocio v instalar um, principalmente porqeu ai
v pode usar uns scripts p/ fazer uns aliases! Quebra um galhao! V tb pode
entrar por bbs. Eu conheco duas aqui no brasil que tem esse servico. Uma
e' a jacare = telnet jacare.secom.ufpa.br, e a outra e' a ururau =
bbs.uenf.br. Mas tb e' bem lento!!!

T+

Subject: Re: Irc - qual o login ???


submeta informatica-jb
On Thu, 23 Nov 1995 ????????@????.???.br wrote:
> > v pode usar uns scripts p/ fazer uns aliases! Quebra um galhao! V tb pode
> > entrar por bbs. Eu conheco duas aqui no brasil que tem esse servico. Uma
> > e' a jacare = telnet jacare.secom.ufpa.br, e a outra e' a ururau =
> > bbs.uenf.br. Mas tb e' bem lento!!!
>
> Eu li sua mensagem na lista e me interessei so que voce esqueceu de dizer
> qual o login e a passwd, please mande-os 8-).
>

Oi!

Desculpa por ter esquecido, ai vai:
bbs.uenf.br --> login: bbs <enter>
nao pede password, e vem as instrucoes na tela p/ se cadastrar (nao paga
nada), ai e'so colocar os seus dados, nome, e-mail, username, a sua
password, etc.

jacare.secom.ufpa.br --> login: bbs <enter>
password: bbs <enter>
o resto e'igual ao da uenf!

Eu tb achei alguns enderecos p/ acessar via telnet:
telnet sci.dixie.edu (6677) ou(7766) <enter>
telnet skywarrior.ecn.uoknor.edu (6677) <enter>
telnet intruder.ecn.uoknor.edu (6677) <enter>
telnet skyraider.ecn.uoknor.edu (6677) <enter>
telnet wildcat.ecn.uoknor.edu (6677) <enter>
T+
{Nome e email editados}


OBSERVACAO: A pagina http://www.tucows.com tem uma lista de programas muito
interessantes, inclusive o mIRC, facilimo de instalar e otimo p. IRC. Para
quem nao quiser suar lendo o manual, os unicos comandos realmente importan-
tes sao:

/list <digita desse jeito, com a barra antes do comando>
/join <depois q. aparece a listagem dos canais, para entrar em um>

ex: /join brasil <alem do brasil, tem milhares de outros ex: hackers>

/part <para sair fora do canal>

ex: /part brasil

/help <para conferir as besteiras que escrevi acima>

Usando o mIRC, o negocio e' instalar, teclar cntrl-e, escolher um SERVER
(depois voce descobre o que e') prencher seus dados (quer ser quem? Bill
Clinton? Michael Jackson?) e teclar Alt-c. Depois /list e /join <canal>.
No inicio, nao precisa falar, se nao quiser. O mundo do IRC permite cada
coisa incrivel, inclusive a transferencia de arquivos.
-----------------------------------------------------------------------

From: Rafael Jorge Csura Szendrodi <SZENDRO@minerva.leg.ufrj.br>
Subject: Como desinfectar um computador contaminado

submeta virus, informatica-jb

Ola pessoal,

Venho por esta dar algumas dicas de como proceder a descontami-
nacao de um computador contaminado por virus.

1 - Tenha sempre a mao um disquete de boot e um disquete com um
antivirus, todos os dois PROTEGIDOS PARA A ESCRITA, somente assim se
evitara eles sejam contaminados acidentalmente.

2 - Ligue o computador e sete na BIOS para ele dar boot primeiro
pelo drive A, somente assim se tera garantia de que o virus nao ira
se instalar na memoria do computador.

3 - Apos o boot, insira o disquete com antivirus e carregue o
mesmo no computador. Como primeira acao, recomendo que voce escaneie
uma vez somente para reportar a existencia de virus, assim se sabera
quais os arquivos contaminados e quais as providencias a tomar.

4 - Apos anotar ou imprimir os nomes dos arquivos, sete a acao
para desinfeccao automatica, e volte a escanear o computador. Porem
alguns virus como o FREDDY KRUEGER nao sao passiveis de desinfeccao,
ai o jeito e deletar os arquivos (AUTOMATIC DELETION).

5 - Se nao houver mensagens reportando virus, entao tente usar
seu computador normalmente, se voltar a ocorrer problemas, suspeite
de um virus novo (UM VIRUS NOVO NAO E INDENTIFICAVEL PELOS ANTIVIRUS,
A NAO SER QUE ELE SEJA UMA VARIANTE DE UM VIRUS CONHECIDO) e ai o
jeito mesmo e FORMATAR O HD E TODOS OS DISQUETES QUE TENHAM PASSADO
PELO COMPUTADOR CONTAMINADO.

6 - Espero ter dado uma ajuda para os novatos em virus.



Subject: Nasce mais um B... na Internet

submeta virus, informatica-jb

Venho por esta protestar contra a invasao a minha vida particular por
um dos assinantes desta lista, um palhaco b... que nem sei quem e pois nao
se identificou, nem teve coragem suficiente para entrar em contato
diretamente comigo.
O sujeito viu a minha assinatura eletronica que todos voces ja conhecem
"VIRUS MAKER", que e o apelido que tenho aqui na minerva devido a um falso
virus que fiz no Borland 7.0 para assustar os usuarios desta rede que
teimam em nao escanear os disquetes que trazem para ca. Como a maioria dos
assinantes das listas da unicamp tem QI (quociente de inteligencia) alto,
viu que estava entre aspas e era so um apelido, a ameba, porem, que tem QI
(quociente de ignorancia) alto, achou, ou quiz achar, que eu faco virus
mesmo e desencavou, nao sei onde, os telefones do trabalho do meu pai e
telefonou para ele, que nem estava mais la, mas em reunio de diretores do
clube onde ele e filiado, nao sei como conseguiu o telefone de la, e falou
que a policia poderia me prender por fazer virus, ou que eu ia ser
processado, e outras M... do genero.
Sobre esse cretino, que nao e homem o suficiente para entrar em contato
direto comigo, so tenho a dizer que e mesmo um palhaco B...,e se a carapuca
servir, logo logo ele vai botar o chapeu de palhaco para fora, para todo
mundo ver.
Aqui na rede minerva todos sabem que sou virus collector (colecionador
de virus) e que coleciono virus apenas para fins de pesquisa (realmente me
considero um virusmaniaco, pois sou gamado em descobrir como funcionam tais
programas que parecem ate seres vivos, alguns chegam ate a ter
caracteristicas mutantes como nos animais), porem nunca contaminei
propositalmente as redes onde possuo conta, nem os disquestes de meus
amigos, nem nada. Sou ate util a rede como uma das poucas pessoas, se nao a
unica, que se da ao trabalho de escanear os HDs da rede todos os dias.
Tenho inclusive testemunhas para provar isso.
Para terminar, tenho a dizer que nao e crime nem colecionar virus
(desde que voce nao contamine os computadores das outras pessoas) nem se
assinar com o apelido "VIRUS MAKER", portanto se algum cretino voltar a seu
intrometer na minha vida particular ou na de meus parentes, que se prepare
para responder NA JUSTICA por isso, ou seja, o palhaco vai ter que
telefonar para o advogado dele tambem.

Agradeco desde ja a atencao dispensada pelos demais assinantes da
esquina-das-listas (listas virus e informatica-jb).

Forte abraco - ??????



?????? ????? ????? ?????????
"VIRUS MAKER" - Virus Collector
Ranking atual: Makers = 0 -> Isto quer dizer de so
coleciono virus, nao os faco.
Virus ou variantes = 9
Codigos-fonte de virus = 27

COMENTARIO DO EDITOR:
Ja' vi esse filme antes. Toda a minha solidariedade ao individuo acima.
Posso acrescentar que na legislacao atual, nao existe nada contra:
colecionar virus de computador, fazer virus de computador, infectar
computadores com virus de computador. So' que isso nao livra as pessoas que
fazem isso de serem perseguidas. A "patrulha ideologica" e' uma constante
aqui no Brasil. E' preciso tomar cuidado. Ja' escrevi sobre isso no Barata
Eletrica. Lembrem-se sempre: na legislacao brasileira, cabe ao reu provar a
inocencia. Se voce for preso, ha' chances que vao tentar te incriminar com
alguma coisa, so' para nao perder a moral. Paranoia de vez em quando e'
bom.

------------------------------------------------------------------------------
submeta informatica-jb

> Alguem por acaso teria a lista de provedores de internet que saiu na
> Internet World brasileira de outubro??
> Ariadne
>
Oi, ???????!

A lista e' essa aqui:

Banco Rural - (011)64-4987
(021)533-3008

BBS Magic Operator - (071)533-4445
(071)351-1615

BBS Unikey - (021)571-7701

Celtec - (021)512-1144

Centroin - (021)556-1524

Conex - (051)226-4808

DGLNet - (0192)32-9696
(011)837-7163

Dialdata - (011)829-4731

Embratel - 07821278 (gratuito)

GSI/IBM - (011)545-3022
(0800)214646

Horizontes BBS - (031)286-3420
(031)286-2000 (dados)

Ibase - (021)286-4467

Inside (IIS) - (021)537-0028

Internet Now - (011)887-1319

Mandic - (011)870-0888

NutecNet - (051)800-2227 (gratuito)
(011)505-5728
(051)225-7311

RioLink - (021)268-0717

SohoNet/Origin - (011)547-2656

STI - (011)884-2446 (dados)

Unisys - (011)525-8199

Viatel - (011)533-4005

#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-#-

Qualquer informacao adicional, mande um Mail p/ mim que eu respondo.

[]'s
{Nome e email do autor editados}



Subject: Barata Eletrica !!!


Cara.. DEMAIS !!! So esta palavra significa o que i o seu FANZINE !!!

P A R A B E N S !!!

[]'s...

????? ????
Ribeirao Preto, SP, Brazil


Subject: barata eletrica


Prezado Derneval
Cara eu gostei muito dos seis numeros do Barata que peguei na
internet, por isso estou te mandando este mail implorando mais
publicacoes, com este ou com qualquer nome que voce colocar, pois nao
importando o nivel de envolvimento ou conhecimento de computadores,
voce conseguiu publicar um retrato de cada um de nos.
Cordialmente ????????.
???????? ?????? ????????
IF - IBCCF UFRJ
Sistemas Complexos, CAOS


To: Derneval R R da Cunha <rodrigde@usp.br>
Subject: Re: your mail

Fala Mestre !!! HAU !!!!!

E como vao as coisas com o BE ?...E por falar em Dr.Byte e zines...valeu
o artigo...!!!

Realmente...precisamos nos reunir e definir alumas coisas...O que for
possivel pra gente ajudar com a reuniao de Hackers no Brasil...estamos
ai...!!
E novos artigos estao chegando...publicamos uma parte do BE...o glossario
sobre a palavra hacker...Parece que o pessoal gostou..! :)

Mas depois a gente combina melhor...Parece que vai pintar o 1. encontro
de usuarios do IRON BBS aqui na Baixada...pode ser uma oportunidade...valeu!
Por enquanto eh so...Inte+

| Waldemir Cambiucci |
| e-mail: waldemir@larc.usp.br |
| waldemir.cambiucci@iron.brasil.net |


From: Derneval R R da Cunha <rodrigde@usp.br>
Subject: Projeto "Hacker Crackdown" - Adendum


submeta hackers

Repetindo aviso: uns tempos atras tinha o projeto de traduzir o
Hacker Crackdown. Fazer uma traducao meio mixuruca, mas legivel (pra
nenhuma editora aproveitar em cima) e lancar nas BBSes e ftps da vida.
Mandei carta pro Bruce Sterling e ele falou que acha a ideia otima, que
posso fazer, nos moldes da versao que esta' disponivel em rede, ou seja,
nao posso cobrar (nem tinha pensado nisso) pelo lance.
A ideia que desenvolvi e' mais ou menos essa: dividir a versao
que ta' disponivel em n lugares na rede, em formato texto-Ascii, mas em
arquivos de x paginas. E distribuir essas paginas para usuarios na rede
que se interessarem em participar. A gente junta as paginas, bota o nome
de todo mundo no topo e envia pela rede a quem pedir, coloca em BBSes,
etc. O basico da ideia e' esse. Sei que ja' botei essa ideia antes na
rede, mas por varias razoes nao fui adiante. Se o pessoal estiver afins,
m e mande cartas e eu mando paginas p. pessoa traduzir. Nao precisa ser
uma excelente traducao, nem mesmo boa, mas inteligivel. E ia facilitar
p. pessoal da lista se inteirar do que e' ser fucador e talvez nao
repetir os mesmos erros do pessoal la' nos s EUA.
Quem estiver afim de participar e' so' dar um toque. Se na sua
area voce tem gente que pode participar, mas nao tem acesso a rede, avise
e fique com um numero maior de paginas ou um capitulo inteiro, se for o
caso. Quem me mandar mail sobre isso, coloque no subject: livro hacker,
assim salvo a carta num folder separado. Quem quiser saber que raio de
livro e' esse, procure no ftp.eff.org, subdiretorio
pub/Publications/Bruce.Sterling/Hacker_Crackdown ou coisa do genero.

ADENDO
Ah, sim. A pessoa pode especificar o numero de paginas que pode
traduzir, nao tenham vergonha de dizer que so' podem traduzir uma ou
duas paginas por falta de tempo. Se se propor a dez paginas de cada
vez, anda mais rapido. Sem um prazo especifico, mas tambem sem
pagamento. E' algo p. ficar na historia e botar seu nome na lista de
tradutores. Daqui a alguns dias mando as primeiras p. rede.
Inte'.

sig. Derneval R. R. da Cunha

OBSERVACAO: Sei que to repetindo a carta, mas ainda ha' vagas p. quem
quiser participar.


From: "Guilherme K. Ramos" <gkramos@piaget.futuro.usp.br>
Subject: Re: NormalMOO

submeta hackers

Singulares Leitores,

Estou participando a todos dessa lista que o NormalMOO (um Multi_Users
Dimension Object Oriented) esta' com suas portas abertas. Um MOO e' uma
especie de talker (viva a iniciativa do talker de Lord Morpheus!) com
mais recursos. Os recursos que eu digo sao: aprender programacao
brincando. Outro dia li nesta lista que um garoto se dizia hacker pois na
infancia desmontava brinquedos. Nos MOOs isso e' perfeitamente possivel
desmontar os brinquedos que existem la' (claro que nenhum kid de $player
vai poder alterar as permissoes de um brinquedo que nao e' dele).
Desmontar eu entendo por tirar um raio-x do brinquedo sem estragar
(comando @list <object>:<verb>)

Na Internet World brazuca de dezembro sai uma materia sobre MOOs chamada
`O MOO Veio para o Brejo'. Fiquem de olho.

De qualquer forma, todos estao convidados
(NormalMOO telnet://freire.futuro.usp.br 8888)

PS: Claro que telnet nao e' a forma ideal de entrar em um MOO. Isso se
resolve com uma coisinha chamada client. Maiores informacoes, postar
nesta lista.

`Greetings from Lake Tahoe' pra todo mundo

Subject: leiam

submeta hackers
Como eh que leio a barata eletrica?

Subject: Re: leiam

submeta hackers

At 10:50 7/11/95 -0002, you wrote:
> Como eh que leio a barata eletrica?

Bom, para LER mesmo, vc pode usar um TYPE BE07.TXT | MORE do DOS,
ou entao um MOST BE07.TXT;1 do VMS, ou um CAT do Unix. :)

Agora, se vc se refere a abrir o pacote, bom, precisa do GZip.

Caso vc tenha recebido o zine em UUENCODE ainda, tera' que desUUencodear
antes de proceder a descompactacao com o GZip.

--Retirado do BE07--
Existe um descompactador no ftp.unicamp.br, oak.oakland.edu ou em
qualquer mirror da Simtel, no subdiretorio:

/SimTel/msdos/compress/gzip124.zip
Uma vez descompactado o arquivo GZIP.EXE, a sintaxe seria:
"A>gzip -d arquivo.gz
--Retirado do BE07--

Ok!?

Qualquer problema, pode mandar mail direto pra mim ou pela lista mesmo.

CyA
Renato
drren@conex.com.br


Subject: (fwd) Re:Nova novela Globo

Excerpts from netnews.soc.culture.brazil: 8-Nov-95 RE:Nova novela Globo

by PAULO RICARDO@londrina.w
> MG>
> MG>Ola, ALL!
> MG>
> MG>A producao da Rede Globo esta boiando na Internet! Vejam so: no primeiro
> MG>capitulo, a heroina senta na frente do micro, da dois cliques e
ouve uma vo
> MG>"
Cada ponto vermelho e uma pessoa ligada. Escolha com quem voce
quer falar.
> MG>
> MG>ai ela clica em um mapa, e faz cara de quem esta maravilhada. Se voces
> MG>observarem as imagens que aparecem no video, perceberao que a barra
de titu
> MG>traz "DARA.PPT".
> MG>
> MG>Gente, ela acessa a Internet com o PowerPoint!!! Eu quero esta versao do
> MG>software. Eh muito poderosa.
> MG>
> MG>PS. Eu so vi a novela de passagem. E foi justamente na hora em que
eu vi um
> MG>micro, que resolvi ver a cena. Ainda prefiro dar IBOPE para o Agente G.
> MG>

> Concordo com vocj, Mauricio. Pelo menos no Agente G AGENTE SABE o que AGENTE
> pode acreditar que i verdade ou i fantasia :-) . A Globo ta Brincando de
> Internet. Vai ver que a culpa i da EMBRATEL que nao liberou a linha ate o
> inicio da novela :-). Quem sabe eles emprestam o endereco do Fantastico para
> os atores brincarem de Internet, ja que o dia do Fantastico nao eh o
mesmo da
> novela.
>

Voces acham que isso e novidade? Nao se lembram do filme Jurassic Park? Quando
o dono da outra companhia fala com o programador pra mandar ele roubar os
embrioes de dinosauro? Eles falam pelo computador (ou pelo telefone mesmo, nao
me lembro bem) e se veem na tela. So que embaixo da imagem nota-se um
"scroll bar"
passando, o que significa que nao era uma conversa ao vivo e sim um "QuickTime
movie"
, um filmezinho que passaram na tela enquanto conversavam.

Isso prova novamente que o Mac ta sempre alguns anos `a frente do PC, ate
em falsificacao da internet! :)


---Marcos.

From: drren@conex.com.br (Renato Abel Abrahao)
Subject: Barata 7

submeta hackers

Heya people,

Ja' recebi o Barata Eletrica 07.

Quem quiser, mande mail para mim, especificando o numero do
zine e o formato que quer receber.

Atualmente estou com suporte para MIME 1.0, BINHEX e UUENCODE
diretamente.

Nao estou enviando o zine diretamente em ASCII devido ao tamanho,
visto que meu acesso aqui e' COMMERCIAL e cada minuto pra mim
e' precio$o. :)

Te' mais pessoall,
._____________________________________________________________________________
( Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brazil ___ (.
.) Conex Brasil Internet Provider ) ) - -=> Renato Abel Abrahao )
( _________ _________ ______ / / - -=> drren@conex.com.br (.
.) PGP Public Key avaliable (KeyID DA4233AD) )
( FingerPrint: 75 9A C6 88 9F A8 9B 2E 45 8B 48 78 DF 33 19 E5 (.
.)____________________________________________________________________________)

COMENTARIO DO EDITOR: Valeu, Renato. Que mais posso falar?


From: Eliz <aessilva@carpa.ciagri.usp.br>
To: Derneval R R da Cunha <rodrigde@usp.br>
Subject: Veja se gosta:) Vers 2.0 (fwd)



Date: Tue, 14 Nov 1995 00:50:52 -0200
From: ??????? ?. ?????? -??????- <???@????????.net.br>
To: aessilva@carpa.ciagri.usp.br
Subject: Veja se gosta:) Vers 2.0

Hi Eliz:
Lembra do testiculo (small text) abaixo?
Pois e'. Sucesso. A tchurma gostou.
E' um texto sem bullshits nem papo furado de jornalista.
Foi escrito por quem e' do ramo. Great!
Achei ate um barato as drogas e vitaminas.
Usei umas quando tinha que rachar pras provas da Poli
e da Fisica (USP). Mas ja e' o passado.
E estou aqui porque estou interessado nos
"outros numeros ate o 6". Vc pode me envia'-los?
Sou prof da FGV (nao hacker) mas lido com computaria
(inclusive em Assembler e C) pra tese de dout.
Donde o interesse.
Tambem sou da USP como vc (true?)

Thanks a lot.

??????.

PS:
Se precisar de algo (que nao seja virus nem $$$) let me know.
Plim plim.

Derneval, to mandando pra tu ver um dos efeitos do Barata Eletrica:)
Pensa, nao acaba com o BE nao!:)
Nao esqueca de me avisar se for fazer encontro. Eu dou um jeito e apareco.
Um beijao:*

COMENTARIO DO EDITOR: E' sempre legal ver gente elogiando nosso trabalho
e principalmente dar uma forca, quando o desanimo chega. De vez em quando
me vem a cabeca dar uma parada no BE. To perdendo aula, talvez ate' provas
por conta dele.
Prometo que vou *tentar* continuar ate' alem do numero dez.
Mas, para aqueles que quiserem curtir outros zines, ai' vao alguns enderecos,
gracas ao Leandro do Alternetive (http://www.ufsm.br/alternetive/zine).
Nao conheco nenhum deles, nem seus autores. Mas apoio a livre expressao.

* Phobus
R. Hebreus, 123 - Ipatinga - MG - 35164-170
* Coffin Cafe
Cx. Postal 1217 - Joinville - SC - 89204-440
* R.D.N.
R. Angelo Uglione, 1519/601 - Santa Maria - RS - 97010-570
* Falencia Fraudulenta
Freire Alemao, 475/406 - Porto Alegre - RS - 90450-060
* Radicais Ideias
Cx. Postal 9600 - Porto Alegre - RS - 90510-000

BARATA ELETRICA - Caixa Postal 4502 - CEP 01061-970
Sao Paulo - SP (e' possivel que ele vire edicao em papel,
com esse ou outro nome)


PROXIMA REUNIAO DE HACKERS

Ou tentativa, que sera' provavelmente num
boteco aqui perto da USP. Claro. Fica facil hospedar alguem, se
necessario, da' p. pegar um onibus da rodoviaria facil (so' pegar o metro,
direcao JABAQUARA, ate' a estacao SE', depois fazer a baldeacao p. direcao
BARRAFUNDA, descer no metro REPUBLICA, la' fica o ponto de onibus CIDADE
UNIVERSITARIA. A partir dai, e' so' descer depois da ponte. E' naquela
area - nao esqueca de anotar o endereco que sera' distribuido na rede).
Talvez seja na esquina da R.Agostinho com Desembargador Fairbanks, mas nao
esta' garantido. Mandem um mail.
Ia ser num lugar chamado CAFE' COM LEITERNET, que fica na Fradique
Coutinho, quase esquina com a rua Wizard. Mas o lugar, apesar de ser um
Cybercafe', nao tem muito espaco p. sentar. O micro, que as sextas-feiras
fica conectado a rede, via telefone, tem uma plateia enorme. Digo plateia
porque na primeira vez que fui, tinha um cara, que vou chamar de "Doponto",
latia um "perai, so' mais um tempo" e nao largava do teclado. Nem o Artur
tinha coragem de puxar o cara de la'. Como tinha que ir embora, usei um
pouco de psicologia "canina". Cheguei no dito e falei, usando um linguajar
"delicado", sem ameaca. Estragou a noite, mas valeu. Consegui mostrar minha
entrevista, feita pelo Leandro da Alternetive (http://www.ufsm.br/alternet/
zine/be.html) pro dono do estabelecimento. Que adorou o visual html do
Alternetive, mas nao se convenceu ate' hoje a ler o Barata Eletrica. Na
outra vez que fui, o tal "doponto" (ex-colega de amb.de trab) nao tava na
maquina, mas tava afins de gozar com a minha cara. Capoeirista e' assim.
Quer te deixar nervoso pra fazer voce cair nele. Ai', se ele conseguir se
virar, e' defesa pessoal. Caso contrario, e' artigo 129, acho. Agressao por
motivos futeis. Sem falar que isso ia realmente estragar a noite. Prefiro
ir para outros bares la' perto (tem 1 monte), do que ficar nesse clima.
Mas voltando ao lugar, tem sua atmosfera..nao e' ruim.
Parece que o FINNEGAN'S aqui em Sampa tambem tem esse lance de
Cybercafe', com micros e tudo. Mas nao fui la' pra checar e me parece ser
um lugar meio caro.


BIBLIOGRAFIA:
=============

O texto sobre "Batalha pela Mente" veio inteiramente da minha cabeca, fruto
da leitura de alguns livros, tais como "1984", "Admiravel Mundo Novo" e
"Volta ao Admiravel Mundo Novo" do Aldous Huxley e "Hidden Persuaders" que
foi traduzido como "Tudo o q. voce queria saber sobre propaganda"
Gracas a uma colabaracao via net do Joao Cesar, posso acrescentar esses
outros livros.
Propaganda Subliminar Multimidia - Flavio Calazans Editora Summus.
A era da Manipulacao - Wilson Bryan KEY Editora Scritta
A Natural History of The Sense - Diane Ackerman Vintage Books
Uma leitura recomendavel tambem e' a "Morte do Professor Antena", do autor
portugues

A materia sobre o CCC foi algo mais dificil. Tive que ir la' e ainda assim
ficou faltando muita coisa pra falar. Eles tem uns dez ou doze anos de
historia, po^! A(s) pagina(s) deles na Web tem uns links otimos.
URLs:

http://www.artcom.de/ccc
http://www.zerberus.de

Sobre o "Zagreb Diary". Ver abaixo:

Zagreb Diary can be found on a lot of different electronic networks, it is
copyright free and can be ported to any network or other means of
communication you like, but please drop my a line, you can reach by
sending a message to wam@zamir-zg.comlink.de or
wam@zamir-zg.comlink.apc.org. Zagreb Diary is dedicated to Tyche, Pjort
and Rik, so that they found out what there father have been doing all that
time in Zagreb.
Financial support for Grassroot relief work in Croatia or BiH can be send to
Kollektief Rampenplan (atn. Lylette, Postbox 780, 6130 AN Sittard,
Netherlands, tel:. +31-46-524803 and fax: +31-46-516460 or to Zagrebacka
Banka, Zagreb, accountnr.: 2440291594, to Kat, Pieter Jan Herman
Fredrik, Brace Domany 6 6fl nr3, 41000 Zagreb.
Please notify me if you send or have send any donations.


A materia do John Markoff, que apesar de bem escrita e tal, vou logo
avisando de que o mesmo nao e' exatamente elogiado no computer underground
por conta da grana que ele faturou em cima do Mitnick. Pra conseguir outra
reportagens da Wired, mande mail p. info-rama@wired.com ou info@wired.com
com help no corpo da mensagem. E' possivel depois pedir que mandem arquivos
pelo correio eletronico. A revista wired tem uns artigos bons sobre
hacking, mas nao e' uma revista p. hackers, bom especificar. URL:
http://www.wired.com

A reportagem da Bulgarian Virus Factory costumava ter em todo "mirror" da
Simtel no subdir pub/virus. Hoje, so' se encontra no arquivo:
bulgarian.factory.doc
ftp://info.cert.org/pub/virus-l/docs
E' considerada antologica, mas nao atual. Fala-se muito de "Mutation
Engines"
. O Bontchev me deu permissao p. republicar, nao pude traduzir por
falta de tempo, o que e' pena. Tem uma pa' de outros artigos bons no URL
acima, sobre o tema.

Sobre as cartas, a maioria veio da lista hackers, outras da informatica-jb,
etc A "oracao" me foi enviada de uma lista de piadas.

Sobre o filme THE NET maior parte e' escrito de cabeca, com partes tiradas
de outras publicacoes. Mas p. quem quer, ai' vai uma bibliografia
interessante, tirada do Netsurf Digest.
http://www.netsurf.com/nsf/v01/03/nsf.01.03.html

An introduction to some cipher systems
http://rschp2.anu.edu.au:8080/cipher.html

Lawrie's Cryptography Bibliography
http://mnementh.cs.adfza.oz.au/htbin/bib_lpb

Materials from "Applied Cryptography" by B. Schneier
http://www.openmarket.com/info/cryptography/applied_cryptograph
y.html

Cryptography FAQ from sci.crypt
http://www.cis.ohio-state.edu/hypertext/faq/usenet/cryptography
-faq/top.html

The Cyphernomicon - A Cypherpunk's Guide to Cryptography and Privacy
ftp://ftp.netcom.com/pub/tc/tcmay/CP-FAQ

DES
http://www.rsa.com/rsalabs/faq/faq_des.html

The Challenge to Decrypt a Secure Netscape Transaction:
http://www.netsurf.com/nsf/v01/03/local/nscpchal.html

RSA FAQ
http://www.cis.ohio-state.edu/hypertext/faq/usenet/cryptography
-faq/part06/faq.html

RSA in 17 lines of Perl
http://draco.centerline.com:8080/~franl/crypto/rsa-guts.html

The RSA-129 Challenge
ftp://ftp.ox.ac.uk/pub/math/rsa129/rsa129.ps.gz


Public Key Cryptography FAQ
http://www.cis.ohio-state.edu/hypertext/faq/usenet/cryptography
-faq/part06/faq.html

Key Management
http://www.rsa.com/rsalabs/faq/faq_km.html

PGP Public Key Server
http://www-swiss.ai.mit.edu/~bal/pks-toplev.html

Key Certificate Issuance System
http://www.rsa.com/rsa/prodspec/cis/rsa_cis.htm

Internet Regional Policy Authority (IRPA)
http://bs.mit.edu:8001/ipra.html


RSA FAQ on MD2, MD4, and MD5, and Digital Signatures
http://www.rsa.com/rsalabs/faq/faq_misc.html

Steganography Archives
ftp://ftp.csua.berkeley.edu/pub/cypherpunks/steganography/

Digital Notary Systems
http://www.surety.com

Visa Announces Smart Card Specification
http://www.visa.com/visa/press_releases/visa_pr5.31.95.a.html

Mastercard and Visa Announces Secure Credit Card Transactions
http://www.mastercard.com/Press/release-950623.htm

Chaum's Article on Blind Signature Technology and Digital Privacy
http://www.digicash.com/publish/sciam.html

Proposed Electronic Payment Systems
http://ganges.cs.tcd.ie/mepeirce/Project/proposed.html

Mondex Stored Value Card
http://www.mondex.com/mondex/home.htm

Remailer FAQ
http://www.well.com/user/abacard/zremail.html

Remailers Resource Page
http://www.cs.berkeley.edu/~raph/remailer-list.html

Breaking the Anonymity of anon.penet.fi
http://www.clas.ufl.edu/~avi/NII/TIME_penet.txt
http://www.tezcat.com/~wednsday/penet.pr

How to Secure Remailers Against Attacks
http://obscura.com/~loki/remailer-essay.html

CRYPTOGRAPHY
* "PGP: Pretty Good Privacy". Simson Garfinkel, O'Reilly and
Associates, 1995.
* "Kahn on Codes: Secrets of the New Cryptology", David Kahn,
MacMillan, 1983.
* "Seizing the Enigma", David Kahn, Houghton-Mifflin, 1991.
* "Applied Cryptography: Protocols, Algorithms, and Source Code in
C"
. Bruce Schneier, John Wiley & Sons, 1994.
Errata Sheet:
http://www.webcom.com/~hurleyj/service/errata-appl-crypt.html
* "E-mail Security: How to Keep Your Electronic Messages Private".
Bruce Schneier, John Wiley and Sons, 1995.
* "A Man Called Intrepid". William Stevenson, Harcourt Brace
Jovanovich, 1976.
* "The Official PGP Guide". Philip R. Zimmermann, MIT Press, 1995.

PRIVACY
* "The Computer Privacy Handbook". Andre Bacard, Peachpit Press,
1995.
* "Who Owns Information? From Privacy to Public Access". Anne W.
Branscomb, Basic Books, 1994.
* "Managing Privacy: Information Technology and Corporate America".
H. Jeff Smith. University of North Carolina Press, 1995.

EM PORTUGUES:

"O caso Mattia Pascal" - Luigi Pirandello
"Histor

  
ia de Gorducho Entalhador" - Antonio Manneti
"O Alienista" - Machado de Assis
"Codigos Secretos" - Andreia S. Garro - Ed Melhoramentos


← previous
next →
loading
sending ...
New to Neperos ? Sign Up for free
download Neperos App from Google Play
install Neperos as PWA

Let's discover also

Recent Articles

Recent Comments

Neperos cookies
This website uses cookies to store your preferences and improve the service. Cookies authorization will allow me and / or my partners to process personal data such as browsing behaviour.

By pressing OK you agree to the Terms of Service and acknowledge the Privacy Policy

By pressing REJECT you will be able to continue to use Neperos (like read articles or write comments) but some important cookies will not be set. This may affect certain features and functions of the platform.
OK
REJECT